Queremos ajustar questão do Rio de Janeiro com o PSB, diz Gleisi
Existe um impasse no estado em relação à candidatura de Alessandro Molon (PSB) e de André Ceciliano (PT) ao Senado Federal
A presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffmann, declarou, nesta quinta-feira (21), em entrevista à CNN, que deseja ajustar a questão de apoio ao Partido Socialista Brasileiro (PSB) no Rio de Janeiro.
Na última quarta-feira (20), a legenda indicou as candidaturas de Marcelo Freixo e de Alessandro Molon ao governo do estado e ao Senado Federal, respectivamente. Entretanto, o PT já havia colocado o nome do presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), André Ceciliano, para concorrer ao Congresso Nacional.
“Nós temos uma coligação com o PSB. Um acordo e estamos juntos com o PSB. Nós queremos resolver problemas que nós temos com o PSB, não só no Rio de Janeiro, no Rio Grande do Sul e no Tocantins. Queremos resolver esses problemas para que efetivamente essa coligação seja fortalecida”, afirmou Gleisi.
“Por isso, nós temos um conjunto de estados que ainda precisam ser ajustados. Não são muitos. Em relação ao Rio, nós queremos ajustar. Porque o Molon formalizou a sua candidatura e nós já havíamos dito ao PSB que nós temos candidato, e nós queremos a resposta sobre isso”, continuou.
Gleisi cita que o PT já apoia o PSB em outros estados, como em Pernambuco e no Maranhão.
O PT do Rio de Janeiro decidiu suspender a convenção da legenda, marcada para o dia 25 deste mês, para reavaliar o apoio da sigla à candidatura de Freixo ao governo fluminense.
O presidente estadual do partido, João Maurício, disse à CNN que a legenda quer uma conversa com a direção nacional da legenda antes de entrar na coligação de Freixo. Isso aconteceria pois uma parcela do partido afirma que havia um acordo para que Molon não se lançasse ao Senado.
Debate
A CNN realizará o primeiro debate presidencial de 2022. O confronto entre os candidatos será transmitido ao vivo em 6 de agosto, pela TV e por nossas plataformas digitais.
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(*Com informações de Leandro Resende e Tainá Falcão, da CNN)