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    Apesar de vetos, governo decide que irá manter indicações ao conselho da Petrobras

    De acordo com uma fonte do alto escalão do governo, há confiança na qualidade técnica dos nomes enviados

    Renata Agostini

    O governo decidiu que irá manter as duas indicações ao Conselho de Administração da Petrobras que foram vetadas internamente pela empresa, segundo fontes do Ministério de Minas e Energia. A informação foi confirmada pela pasta na noite desta quarta-feira (20).

    Em nota, o Ministério disse que “não constatou os supostos impedimentos apontados pelo Comitê de Elegibilidade da Petrobras, por não encontrarem o necessário respaldo legal. Consequentemente, reencaminhará os mesmos nomes, já indicados em 21 de junho de 2022”.

    Os nomes de Jonathas Assunção de Castro, secretário-executivo do Ministério da Casa Civil, e Ricardo Soriano de Alencar, procurador-geral da Fazenda, foram recusados pelo ​​Comitê de Elegibilidade da companhia. O atual conselho de administração se reuniu e manteve o veto aos dois.

    O governo pode, no entanto, insistir nas indicações e partir para elegê-los na Assembleia Geral, convocada para o dia 19 de agosto. Há respaldo no estatuto da Petrobras para a medida. Para isso, o governo terá de reunir o número necessário de votos na assembleia, no qual votam também os acionistas minoritários.

    De acordo com uma fonte do alto escalão do governo, há confiança na qualidade técnica dos nomes enviados. A avaliação é que houve interpretação excessivamente rigorosa da Lei das Estatais para recusar os dois indicados.

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