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    “É solidariedade à Ucrânia”, diz Mourão sobre conversa de Bolsonaro e Zelensky

    Vice-presidente disse que oferecimento de ajuda humanitária pode entrar nos tópicos a serem discutidos: "Já tínhamos oferecido desde o começo para receber refugiado."

    João RosaLéo Lopesda CNN , em Brasília e São Paulo

    Questionado sobre a ligação que o presidente Jair Bolsonaro (PL) terá com o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, nesta segunda (18), o vice-presidente Hamilton Mourão (Republicanos) disse que a motivação da conversa é “solidariedade”.

    “Eu acho que é solidariedade à situação que a Ucrânia está vivendo, situação difícil. A infraestrutura do país sendo destruída pelo conflito. Acho que é mais ou menos por aí que o presidente vai conversar”, afirmou.

    Mourão também levantou a possibilidade de ajuda humanitária entrar nos tópicos de discussão.

    “Questão de ajuda humanitária, se for o caso. Já tínhamos oferecido desde o começo para receber refugiado ucraniano, temos colônia ucraniana aqui no Brasil, lá no Paraná. Então acho que vai ser por aí a conversa”, completou.

    Bolsonaro diz que telefonema será “segredo de Estado”

    Em entrevista a jornalistas neste domingo (17), Bolsonaro falou de sua expectativa para a ligação.

    “Eu não sei o que ele vai falar comigo, o Zelensky, né? Mas eu pretendo falar para ele o que que eu acho, né? E se perguntar para mim alguma coisa, onde podemos colaborar, eu vou dar a minha opinião, já que só vou dar se ele pedir.”

    “Isso não pode vazar, é segredo de Estado, assim como a minha conversa com o (presidente russo, Vladimir) Putin, levou três horas, falamos muita coisa”, acrescentou.

    O presidente disse que o contato deve ser acompanhado apenas pelo ministro das Relações Exteriores, Carlos França, e um intérprete. Sobre o teor da conversa, Bolsonaro afirmou que não sabe ao certo o que o presidente ucraniano planeja.

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