Presidente do PT diz que partido quer federalização do assassinato em Foz
Gleisi Hoffmann participou neste domingo de um evento em homenagem ao tesoureiro municipal Marcelo Arruda, morto em seu aniversário
A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, voltou a defender neste domingo (17) a federalização da investigação sobre o assassinato de um militante petista por um apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL) em Foz do Iguaçu (PR) no último dia 9.
“Nós queremos a federalização do processo exatamente por entender que esse não é um caso isolado”, disse Gleisi. Segundo ela, o país está vivendo um processo de violência política.
No fim de semana passado, o guarda municipal Marcelo Arruda teve seu aniversário invadido pelo agente penitenciário federal Jorge Guaranho. Arruda foi morto a tiros. Ele era tesoureiro municipal do PT, e a decoração de sua festa tinha o partido e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como tema.
A presidente do PT participou neste domingo de um evento em homenagem a Arruda. Familiares e amigos dele também estiveram presentes.
O partido solicitou a federalização da investigação sobre a morte à Procuradoria-Geral da República (PGR). Reportagem da CNN mostrou que integrantes da cúpula da PGR avaliam, reservadamente, que são pequenas as chances do pedido prosperar.
A Polícia Civil do Paraná descartou a hipótese de motivação política no assassinato e disse que o inquérito foi concluído. Os advogados da família Arruda, no entanto, criticam a conclusão, que dizem considerar “recheada de contradições e imprecisões”.
O Ministério Público do Paraná informou à Justiça que não considera encerrada a investigação. O órgão solicitou o resultado da perícia no telefone celular de Guaranho.
Debate
A CNN realizará o primeiro debate presidencial de 2022. O confronto entre os candidatos será transmitido ao vivo em 6 de agosto, pela TV e por nossas plataformas digitais.
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*Publicado por Malu Mões