Estupro em cesariana reacende debate sobre direitos de gestantes, dizem especialistas
Além da violência sexual, vítima do Rio de Janeiro também pode ter sofrido violência obstétrica, explicam convidadas do E Tem Mais
A Polícia Civil do Rio de Janeiro investiga o anestesista Giovanni Quintella Bezerra, flagrado estuprando um mulher que passava por uma cesariana no Hospital da Mulher, em São João de Meriti, na Baixada Fluminense. Outras cinco mulheres podem também ter sido vítimas de violência sexual pelo médico, de acordo com as investigações.
O caso ilustra uma triste realidade brasileira: em 2021, uma pessoa foi estuprada a cada dez minutos e 75% dos casos envolviam vulneráveis ou incapazes.
Neste episódio do E Tem Mais Carol Nogueira traz as informações mais recentes sobre o caso da Baixada Fluminense e também conversa com Fayda Belo, advogada criminalista especialista em crimes de gênero, direito antidiscriminatório e feminicídios, sobre as possibilidades de agravantes para o crime e até mesmo outras violações que o antestesista pode ter cometido contra a vítima.
A agressão sexual sofrida pela mulher durante o parto também levanta o debate sobre a prática de violência obstétrica, assunto tratado neste episódio com Ana Brocanelo, advogada especialista em direito cível, da família e sucessões.
Conheça outros podcasts da CNN Brasil:
Semana de 22 – Bem mais que o modernoso
Todo o conteúdo da grade digital da CNN Brasil é gratuito.
(Publicado por Carolina Farias)