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    Biden diz que lei de armas exigirá checagem rígida de antecedentes para menores de 21 anos

    Presidente americano também pediu proibição de fuzis e rifles de assalto; recentes tiroteios em massa reacenderam o debate sobre porte de armas nos Estados Unidos

    Deborah Gembarada Reuters

    O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, classificou a primeira grande lei federal sobre armas aprovada em três décadas como evidência de “progresso significativo”, e pediu a proibição de fuzis de assalto, em um evento na Casa Branca nesta segunda-feira (11).

    Acompanhado pela vice-presidente Kamala Harris, ele falou em um evento no gramado sul da Casa Branca para comemorar a recente aprovação da lei de segurança de armas.

    “Quantos tiroteios em massa ainda vamos presenciar no qual um atirador de 17, 18 anos é capaz de colocar as mãos em uma arma e fazer uma matança?”, disse Biden.

    Embora a verificação de antecedentes para menores de 21 anos tenha o apoio de alguns republicanos, o Congresso mostrou pouca inclinação para proibir fuzis de assalto. O veto a tais objetos expirou em 2004, mas o presidente americano espera usar a crescente indignação popular sobre os tiroteios em massa para levar a uma maior pressão sobre os legisladores.

    Biden também disse que apoia a Segunda Emenda da Constituição dos EUA, que dá aos americanos o direito de possuir armas de fogo.

    Na plateia do evento, estavam muitos membros do Congresso que aprovaram a legislação e familiares de algumas das pessoas mortas em tiroteios em massa, incluindo os recentes ataques em Uvalde, Texas; Buffalo, Nova York; e Highland Park, Illinois.

    O projeto de lei bipartidário foi elaborado apenas algumas semanas após os ataques em Uvalde e Buffalo, que mataram mais de 30 pessoas, incluindo 19 crianças em uma escola primária.

    A lei inclui disposições para ajudar os estados a manter as armas fora das mãos daqueles considerados perigosos para si mesmos ou para outros. Também bloqueia a venda para os condenados por abusar de parceiros íntimos não casados e reprime a venda de armas para compradores condenados por violência doméstica.

    O projeto de lei veio na mesma semana em que a Suprema Corte expandiu os direitos dos proprietários de armas. O controle dos artefatos tem sido uma questão de divisão no país, com várias tentativas de colocar novos controles sobre as vendas falhando repetidamente.

    Biden, que busca melhorar os índices de aprovação do público antes das eleições de meio de mandato, em 8 de novembro, para o Congresso, fez a garantia de vitórias no controle de armas uma parte de seu discurso de campanha.

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