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    Petróleo fecha em alta, com geração de empregos nos EUA em foco, mas recua

    Ao longo da semana, a queda foi significativa

    Gabriel Bueno da Costa, do Estadão Conteúdo

    Os contratos futuros de petróleo mostraram volatilidade em parte desta sexta (8) mas ganharam fôlego após o relatório mensal de empregos (payroll) de junho dos Estados Unidos. A criação de vagas acima do esperado aliviou alguns temores sobre o risco de uma recessão na maior economia do mundo, com consequências para a demanda pelo óleo.

    O petróleo WTI para agosto fechou em alta de 2,00% (US$ 2,06), a US$ 104,79 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para setembro subiu 2,26% (US$ 2,37), a US$ 107,02 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE). Na comparação semanal, o contrato do WTI caiu 3,36% e o do Brent teve baixa de 4,13%.

    Houve, portanto, queda considerável do petróleo ao longo desta semana. Segundo a Capital Economics, isso ocorreu diante de maiores preocupações de um menor crescimento global e, consequentemente, menor demanda pela commodity.

    A consultoria destaca ainda, em relatório a clientes, a volatilidade dos contratos em dias recentes, o que para ela reflete a incerteza sobre a economia global e o próprio mercado do petróleo.

    Hoje, após volatilidade nas primeiras horas do dia, o petróleo se firmou em território positivo, após ser confirmada a criação de vagas acima do esperado nos EUA em junho. O dado forte do mercado de trabalho ajudou a reduzir alguns temores sobre a economia americana, embora analistas em geral prevejam desaceleração adiante, opinião compartilhada pelo próprio presidente Joe Biden.

    Para a Oanda, os contratos tendem a oscilar dentro de uma faixa, no quadro atual. Ela acredita que os preços seguirão acima de US$ 100 o barril, com riscos ainda elevados de problemas na oferta.

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