Após 4 meses, Brasil registra 400 mil casos de Covid-19 em uma semana
País não ultrapassava a marca desde o período entre 20 e 26 de fevereiro, quando o Conass registrou 576.463 infecções
O Brasil voltou a registrar mais de 400 mil novos casos de Covid-19 em uma semana, entre os dias 26 de junho e 2 de julho, sendo o período com mais infecções desde fevereiro, quando o país enfrentava uma onda de casos pela variante Ômicron.
Os dados do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) mostram que a 26ª semana epidemiológica teve 409.888 contaminações pelo coronavírus.
A última vez que o país registrou mais de 400 mil infecções em sete dias foi entre os dias 20 e 26 de fevereiro, com 576.463 casos.
O número representa um aumento de 11% quando comparado com a 25ª semana, entre 19 e 25 de junho. Na ocasião, o Conass registrou 368.457 novos casos de Covid.
A 26ª semana também demonstrou um aumento de 9% no número de vítimas fatais da doença em relação ao período anterior. Foram 1.489 mortes por Covid entre 26 de junho e 2 de julho contra 1.359 entre 19 e 25 de junho.
Esse é o maior índice desde março, quando o país teve 1.660 vítimas da Covid entre os dias 20 e 26 naquele mês.
De acordo com as novas atualizações do Conass, feitas nesta segunda-feira (4), o Brasil registrou 45.501 novos casos e 122 mortes em decorrência do coronavírus nas últimas 24 horas.
Com isso, o país soma 32.535.923 contaminações por Covid e 672.033 vítimas da doença desde o início da pandemia.
A média móvel de casos, que considera os últimos sete dias, ficou em 57.944. Já o indicador flutuante de óbitos ficou em 214.
Mortes por Covid caem 83,2% no 1º semestre
Apesar da alta de casos nas últimas semanas, as mortes por Covid-19 caíram 83,2% no primeiro semestre de 2022 em comparação com o mesmo período de 2021, de acordo com um levantamento feito pela Agência CNN.
Nos primeiros seis meses do ano passado, 311.890 morreram em decorrência da doença. Já em 2022 foram 52.360 vítimas fatais.
Especialistas ouvidos pela CNN atribuem a queda no número de mortes à vacinação. No entanto, apontam a dose de reforço como fator chave para redução de internações e vítimas da Covid.
Até o momento, 43,74% da população elegível recebeu a terceira dose.