Setor de pet shop cresce 316% em seis anos, mostra pesquisa
Número de lojas de embelezamento e higiene para animais subiu de 5,5 mil, em 2016, para quase 23 mil no ano passado
O setor de higiene e embelezamento de animais domésticos cresceu 316% nos últimos seis anos. É o que mostra um relatório desenvolvido pela DataHub, plataforma de análise de dados, que conta com o cadastro de aproximadamente 50 milhões de empresas.
O levantamento adiantado pela CNN nesta segunda-feira (4) indica que o Brasil registrou quase 23 mil (22.943) lojas físicas de pet shop em funcionamento, no ano passado. Em 2016, eram 5,5 mil.
A pesquisa também fez um levantamento ampliado, levando em consideração todas as empresas do setor de animais, não apenas as unicamente de higiene e beleza. Nesse caso, o número de estabelecimentos chega a 110,2 mil, sendo que 64% se enquadram como microempreendedores individuais (MEIs).
O estudo ainda aponta que mais de 5,3 mil foram abertas somente nos últimos três meses. As plataformas digitais voltadas para o segmento, como agendamento de banho para pets, foram as que mais aumentaram nesse período.
Mesmo durante a pandemia, os pet shops registraram crescimento, segundo a análise da DataHub – tendência oposta ao que aconteceu com o setor de serviços como um todo no Brasil.
“Muitas lojas do setor foram fechadas, mas, em contrapartida, outras foram abertas, o que deixou esse segmento com resultados positivos, quando analisado em um contexto geral. Acreditamos que durante a pandemia, período de alto desemprego, as pessoas viram o segmento como uma possibilidade de empregar. Os números comprovam isso, a maior parte das lojas do setor são de microempreendedores”, explicou à CNN o responsável por Business Intelligence (BI) na Datahub, Jhon Macario.
Na comparação entre estados, São Paulo é o que mais concentra empresas do ramo com 33%, seguido de Minas Gerais com 10,26%, Rio de Janeiro com 10,24%, Rio Grande do Sul com 8,48% e Paraná com 7,01%.
Já em relação a cidades, São Paulo lidera com 9.969 lojas registradas. Na sequência, aparecem Rio de Janeiro (5.244), Brasília (2.344), Curitiba (2.170) e Belo Horizonte (2.145).