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    “Kids pretos”: Moraes autoriza visita de parentes e advogados a militares presos

    Militares são suspeitos de planejar os assassinatos de Luiz Inácio Lula da Silva, Geraldo Alckmin e Alexandre de Moraes

    Maria Clara Matosda CNN , São Paulo

    O ministro do Supremo Tribunal (STF), Alexandre de Moraes, autorizou, nesta sexta-feira (6), visitas de advogados e familiares ao tenente-coronel Rodrigo Bezerra e ao general da reserva Mario Fernandes, suspeitos de planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), do vice Geraldo Alckmin e do próprio magistrado.

    Bezerra e Fernandes foram transferidos, na quinta-feira (5), para o Batalhão de Polícia do Exército de Brasília (BPEB), na capital federal. Ambos foram presos preventivamente no Rio de Janeiro, em novembro deste ano.

    Os militares negam envolvimento.

    Os dois compõem o grupo de elite do Exército chamado “kids pretos”, formado por integrantes do Curso de Operações Especiais.

    “(…) Diante do exposto, em acréscimo às determinações anteriores, DEFIRO O REQUERIMENTO e AUTORIZO a realização de visitas a RODRIGO BEZERRA AZEVEDO por seu pai, mãe e irmã, presencial e virtualmente, desde que atendidas as normas regulamentares do batalhão em que estiver recolhido.

    (…) Diante do exposto, em acréscimo às determinações anteriores, DEFIRO O REQUERIMENTO e AUTORIZO a realização de visitas a MÁRIO FERNANDES por sua mãe e irmãos, presencial e virtualmente, desde que atendidas as normas regulamentares do batalhão em que estiver recolhido.”

    Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF)

    Fernandes também compõe a lista de 37 indiciados pelos crimes de golpe de Estado, organização criminosa e abolição do Estado Democrático de Direito.

    Como apurou a CNN, Bezerra deve ser o 38º indiciado por tentativa de golpe.

    O tenente-coronel prestou depoimento à PF em 28 de novembro e falou por três horas.

    “Punhal Verde e Amarelo”

    De acordo com a PF, o plano era chamado de “Punhal Verde e Amarelo” e estava planejado para acontecer em 15 de dezembro de 2022, três dias após a diplomação do presidente Lula.

    Os suspeitos teriam adotado apelidos para as autoridades: Jeca (Lula), Joca (Alckmin) e Professora (Moraes).

    Ainda de acordo com a investigação da Polícia Federal, Lula seria envenenado.

    “Para execução do presidente Lula, o documento descreve, considerando sua vulnerabilidade de saúde e ida frequente a hospitais, a possibilidade de utilização de envenenamento ou uso de químicos para causar um colapso orgânico”, diz o documento.

    O plano teria sido planejado por Mario Fernandes e contava com um armamento de guerra para capturar e executar o ministro do Supremo.

    Quem são os “kids pretos”?

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