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    Basília Rodrigues
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    Basília Rodrigues

    Apura e explica. Adora Jornalismo e Direito. Vencedora do Troféu Mulher Imprensa e prêmios Especialistas, Na Telinha e profissionais negros mais admirados

    “Incidentes que servem de cortina de fumaça para crime organizado”, diz Caiado sobre casos de violência policial em SP

    Governador de Goiás afirma à CNN que excessos devem ser corrigidos, mas não são o principal problema do país

    O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, disse nesta sexta-feira (6) que os casos de violência policial em São Paulo são “incidentes” que não podem desviar a atenção do combate ao crime organizado, considerado por ele o principal problema da segurança do país.

    “Incidentes precisam ser tratados, corrigidos. É uma cortina de fumaça onde se dá dimensão a um erro cometido e o principal fica escondido. Este assunto precisa ser tratado, mas não é o principal. O principal é que o Brasil virou o país do narcotráfico. Não pode desviar do principal para o acessório”, afirmou à CNN.

    “Qualquer incidente em que o policial pratica um ato irregular é ampliado e transformado em uma verdadeira comoção nacional, em detrimento do narcoestado instalado no país. Ou seja, há a troca do principal por um incidente com um policial que deverá receber a reprimenda devida”, complementou.

    Caiado diz que houve “excesso” por parte do policial que arremessou uma pessoa da ponte, mas argumenta que os casos não devem ser generalizados.

    “Não entendo esse processo que, diante avanço do crime, querem demonizar os policiais, toda corporação e instituição das polícias brasileiras. As facções estão aplaudindo isso aí”, destacou.

    PEC da Segurança

    Caiado tem se apresentado como porta-voz da ala de governadores críticos à condução da segurança pública no país, em especial à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança Pública, defendida pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva como prioridade para votação no próximo ano. Em entrevista à CNN na terça-feira (3), o governador classificou a iniciativa como “mais uma ação procrastinatória do governo”.

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