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    Cid: Em ’64’ não precisou de ninguém assinar nada, aponta relatório da PF

    Afirmação de então ajudante de ordens de Bolsonaro seria sobre tentativa de golpe de Estado no Brasil em 2022

    Elijonas Maiada CNN , Brasília

    O relatório da Polícia Federal, que teve o sigilo retirado nesta terça-feira (26) pelo Supremo Tribunal Federal (STF), cita uma conversa do tenente-coronel Mauro Cid, então ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL) sobre a trama golpista citando o golpe de Estado de 1964 que ocorreu no país.

    “MAURO CID concorda com CAVALIERI ao dizer “fomos todos. Do PR e os Cmt F”, possivelmente uma abreviação para Presidente da República e Comandantes das Forças. Logo depois, MAURO CID afirma que “64 não precisou de ninguém assinar nada”.

    A conversa do braço-direito de Bolsonaro era com Sérgio Cavaliere, também militar. E discutiam que o então presidente deveria assinar um decreto de Estado de sítio. E Cid relembra que no golpe de 1964, segundo ele, nenhum documento teria sido assinado.

    Cavaliere então respondeu: Em 64 estavam na mesma embromação. Até que 1, apenas 1, surtou e votou a tropa na estrada. Daí é efeito cascata. O primeiro que colocar os cães nas rua leva o resto”

    As mensagens constam no relatório de 884 páginas do inquérito da PF. Cid e Cavaliere foram indiciados na semana passada pelo caso.

    A CNN busca e defesa dos citados.

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