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    “Chegaram muito perto”, diz Lewandowski sobre plano para matar Lula, Alckmin e Moraes

    Ministro da Justiça descara falha de segurança e diz que não se poderia suspeitar que "golpe de Estado estivesse sendo urdido no Palácio do Planalto"

    Lucas Mendesda CNN , Brasília

    Os suspeitos de planejar a morte do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), do vice Geraldo Alckmin (PSB) e do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes “chegaram muito perto” de atingir o objetivo, disse, nesta terça-feira (19), o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski.

    “Em vários momentos, chegaram muito próximo, rondaram o apartamento funcional do ministro Alexandre de Moraes”, disse a jornalistas na sede do Ministério da Justiça, em Brasília.

    Nesta manhã, a PF prendeu quatro militares do Exército — um da reserva e três da ativa — e um policial federal em operação que apura uma tentativa de golpe de Estado para impedir a posse de Lula.

    Lewandowski disse que se tratou de uma “ação isolada, mas grave” de pessoas que estavam “em postos de comando da República — em nível inclusive ministerial, se suspeita”.

    Segundo o ministro, as instituições trabalharam na época dos fatos para garantir eleições seguras e não houve falha dos órgãos de segurança. “Não se poderia suspeitar que, possivelmente, um golpe de Estado estivesse sendo urdido no Palácio do Planalto”.

    “A Segundo, declarou.

    PF “decepcionada”

    Segundo Lewandowski, a PF está “decepcionada” que um dos seus integrantes “participou dessa tentativa de golpe, de abolição violenta do Estado democrático de Direito, e de organização criminosa”.

    O ministro da Justiça também afirmou que não há nas investigações um detalhamento sobre uma possível participação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nos fatos revelados pela PF nesta terça (19). “Isso será alvo de investigações futuras, em relação a outros mencionados no inquérito”, afirmou.

    “Os fatos são gravíssimos, absolutamente inaceitáveis, e colocaram em risco não apenas as instituições republicanas, mas a vida do brasileiro, o cotidiano dos cidadãos e das cidadãs”.

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