Avenida Paulista tem manifestação contra a escala 6×1
Ato foi convocado nas redes sociais pela deputada Erika Hilton (PSOL-SP), autora da PEC que prevê o fim desse tipo de jornada
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Ato na Avenida Paulista contra a escala 6x1 • Beto Souza/CNN
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Ato na Avenida Paulista contra a escala 6x1 • Beto Souza/CNN
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Deputada Erika Hilton discursa em ato contra a escala 6x1 na Avenida Paulista • Beto Souza/CNN
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Ato na Avenida Paulista contra a escala 6x1
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Ato na Avenida Paulista contra a escala 6x1 • Rodilei Morais/Fotoarena/Estadão Conteúdo
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Ato na Avenida Paulista contra a escala 6x1 • CNN
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Trabalhadores realizam neste momento uma manifestação contra a escala 6×1 na Avenida Paulista, em São Paulo. Além da capital paulista, estão previstos atos no Rio de Janeiro, Brasília, Fortaleza, Vitória e Porto Alegre.
A manifestação foi convocada nas redes sociais pela deputada Erika Hilton (PSOL-SP), que é autora da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que prevê o fim da escala 6×1 –ou seja, seis dias consecutivos de trabalho e um de folga.
“Outros países do mundo, com economias fortes, já mudaram a sua escala de trabalho e seguem firmes. Estudos nos apontam que a diminuição da jornada de trabalho melhora a produtividade, porque o trabalhador está descansado”, afirmou a deputada em discurso.
A parlamentar participou do ato, assim como o também deputado Guilherme Boulos (PSOL-SP). “A gente tem a responsabilidade de manter essa bandeira de pé, seguir forte nas redes, não deixar esmorecer e fazer novos movimentos de rua”, disse em discurso.
“Hoje é o primeiro ato de rua de rua pelo fim da escala 6×1 depois que a PEC conseguiu as assinaturas. Que seja o primeiro de muitos. Não só na rua, mas seguindo a mobilização nas redes sociais, que foi muito importante para a gente conseguir as assinaturas em Brasília”, afirmou Boulos à CNN.
“Nós não podemos cair nesse pânico que alguns já estão querendo criar para manter privilégios, para manter uma jornada de muita exploração sobre os trabalhadores, de que vai acabar com o emprego, vai acabar com a economia”, acrescentou.
Também estiveram no protestos integrantes de movimentos sociais e centrais sindicais, como Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) e Central Única dos Trabalhadores (CUT), além de partidos políticos.