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    Basília Rodrigues
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    Basília Rodrigues

    Apura e explica. Adora Jornalismo e Direito. Vencedora do Troféu Mulher Imprensa e prêmios Especialistas, Na Telinha e profissionais negros mais admirados

    PF não descarta “cumplicidade por omissão” de pessoas que conheciam homem-bomba

    Investigação buscará apontar se autor das explosões comentou sobre suas intenções

    A Polícia Federal (PF) não descarta que Francisco Wanderley Luiz tenha contado para outras pessoas que iria realizar um ataque com explosivos, em Brasília, contra o Supremo Tribunal Federal (STF).

    Na avaliação de investigadores ouvidos pela CNN, essas pessoas podem ser acusadas de terem agido com “cumplicidade por omissão” ao tomar conhecimento de que o crime poderia ocorrer e não denunciar.

    Em entrevista nesta quinta-feira (14), o diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, disse que não gosta de utilizar a expressão “lobo solitário” porque as investigações estão em curso. A hipótese de que ele tenha agido sozinho é a mais forte até o momento.

    No entanto, a investigação apontará possíveis conexões de Wanderley Luiz. Isso inclui qualquer pessoa que tenha tido contato com ele e acompanhado declarações, conversas, e também atos que antecederam o crime como a compra de fogos de artifícios e outros artefatos explosivos em quantidade significativa.

    A conexão estabelecida pela investigação com o 8 de janeiro abre possibilidade de que sejam apurados, ao menos, os tipos penais de abolição violenta do estado democrático de direito e organização criminosa.

    Luiz esteve na Câmara horas antes de sua morte e já havia estado, em agosto, no Supremo Tribunal Federal com um grupo de visitação pública. Todas as pessoas com quem ele manteve contato nos últimos meses poderão ser ouvidas, inicialmente, como testemunhas.

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