Ex-prefeito de NY, Bloomberg endossa Kamala Harris: “Votei nela sem hesitar”
Empresário americano disputou a indicação do Partido Democrata para a presidência em 2020
Michael Bloomberg, empresário bilionário e ex-prefeito de Nova York, está apoiando a candidatura de Kamala Harris à Presidência. Ao mesmo tempo, ele critica o ex-presidente Donald Trump em um artigo de opinião publicado nesta quinta-feira (1º).
“Eu não concordo com a vice-presidente Kamala Harris em todos os aspectos, mas no início desta semana, votei nela sem hesitação”, escreveu Bloomberg em um artigo publicado no site de sua empresa de mídia.
“Ao refletir sobre os candidatos nesta eleição presidencial, fui guiado por duas considerações principais: posições políticas e integridade pessoal. Quando se trata de política, o contraste não poderia ser mais claro”, disse Bloomberg, mencionando várias políticas de campanha.
Ele criticou a integridade pessoal de Trump, escrevendo: “A maneira desprezível como ele fala sobre imigrantes – ecoando frases que os nazistas usavam – é tão vergonhosa quanto perigosa. A maneira vergonhosa com que ele tem tratado os supremacistas brancos – lembre-se de sua defesa por eles depois que marcharam à luz de tochas em Charlottesville, Virgínia – é desprezível”.
Ele continuou: “E a mentira absurda que ele conta sobre os Estados Unidos – que nosso país acabará a menos que o elegemos – revela sua ignorância sobre a verdadeira fonte de nossa força como nação, que reside em nossos valores e princípios e na proteção de nossos direitos pela Constituição”.
“Não a conheço bem – conversamos apenas algumas vezes – mas fiquei impressionado com a maneira como ela conduziu sua campanha: alcançando independentes e republicanos e reunindo eleitores de todos os partidos ao oferecer uma visão positiva do país”, disse ele.
A CNN informou anteriormente que Bloomberg doou US$50 milhões para entidades que apoiam Kamala Harris, de acordo com uma pessoa familiarizada com o assunto.
Bloomberg concorreu, mas não obteve sucesso, à indicação democrata para a Casa Branca em 2020.
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