Fontes do governo relataram à CNN que o governo não deve retaliar a Venezuela em curto prazo por ter convocado o embaixador do país em Brasília para consultas em Caracas.

Nesta quarta-feira (30), a Venezuela chamou seu representante no Brasil, Manuel Vadell, para consultas para manifestar seu descontentamento com o que chamou de “grosserias” do governo brasileiro.

A declaração do Ministério de Relações Exteriores menciona especificamente o assessor do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para assuntos internacionais, Celso Amorim.

A ideia, por ora no Palácio do Planalto, é não se pronunciar sobre a nota divulgada pelo Ministério das Relações Exteriores da Venezuela e muito menos chamar a embaixadora do Brasil em Caracas, Gilvânia de Oliveira, para consultas.

A estratégia é evitar tomar qualquer medida que possa escalar a tensão entre os dois países.

A leitura é que essa convocação do embaixador venezuelano em Brasília para Caracas não é uma retirada do embaixador do país, que a embaixada continua funcionando normalmente, e que se trata de um procedimento diplomático corriqueiro quando há divergências entre dois países.