Começa o julgamento dos réus pelas mortes de Marielle Franco e Anderson Gomes
Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz foram submetidos a júri popular e serão ouvidos por videochamada
- 1 de 8
Socióloga e mestre em Administração Pública, Marielle Franco era vereadora do Rio de Janeiro. Ela foi assassinada em 14 de março de 2018 em um atentado ao carro onde ela estava; 13 tiros atingiram o veículo • Reprodução/Instagram
- 2 de 8
Anderson Gomes, motorista do carro que levava Marielle, também morreu no atentado • Reprodução/Facebook
- 3 de 8
Ronnie Lessa e Élcio Queiroz são os acusados do assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes • Foto: Tomaz Silva/ Agência Brasil
-
- 4 de 8
A Justiça brasileira segue na busca pelos mandantes do assassinato da vereadora • Reprodução/Instagram
- 5 de 8
Uma estátua de Marielle Franco foi inaugurada na Praça Mário Lago, no centro da capital fluminense • Divulgação/Instituição Marielle Franco
- 6 de 8
Marielle era presidente da Comissão da Mulher na Câmara; segundo o Instituto Marielle Franco, ela iniciou sua militância em direitos humanos após ingressar no pré-vestibular comunitário e perder uma amiga, vítima de bala perdida, num tiroteio entre policiais e traficantes no Complexo da Maré • Reprodução/Instagram
-
- 7 de 8
A irmã de Marielle, Anielle Franco, é ministra da Igualdade Racional do Brasil do governo Lula • Reprodução/Instagram
- 8 de 8
Marielle Franco era casada com a também vereadora Monica Benicio • Reprodução/Instagram
Começou agora há pouco o julgamento dos ex-sargentos da Polícia Militar do Rio de Janeiro Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz. Eles são réus pelas mortes da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes, ocorridas em 2018.
Lessa e Queiroz foram submetidos a júri popular e serão ouvidos por videochamada. Lessa está preso no interior de São Paulo, enquanto Queiroz está em Brasília.
O processo que levou à prisão de Lessa e Queiroz tem 13.680 folhas, 68 volumes e 58 anexos. O Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) explicou que os jurados estarão incomunicáveis ao longo todo o período do julgamento, no qual sete testemunhas deverão ser ouvidas.
A acusação contará com o depoimento da única sobrevivente do atentado, a jornalista e assessora de Marielle, Fernanda Chaves, que acompanhava a vereadora e o motorista, além de familiares das vítimas e dois policiais civis.
Os réus respondem pelo crime de duplo homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, emboscada e dificuldade em garantir a defesa da vítima), além da tentativa de homicídio contra Fernanda Chaves, única sobrevivente do atentado.
A expectativa da defesa dos acusados é por um julgamento rápido e com uma pena “justa”, devido ao acordo de delação premiada feito pelo MP-RJ com os dois réus.