O último debate entre os candidatos Maria do Rosário (PT) e Sebastião Melo (MDB), que concorrem à prefeitura de Porto Alegre no segundo turno, replicou a dicotomia nacional entre o petismo e o bolsonarismo.

Em diversos momentos, Melo usou a proximidade entre a oponente e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para criticá-la, enquanto Rosário vinculava o adversário ao ex-presidente Jair Bolsonaro para tentar descredibilizá-lo.

Ao falarem sobre educação, Rosário lembrou que o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) em Porto Alegre está baixo. Melo rebateu: “Nos governos do PT, os alunos passavam de ano sem saber ler, nem escrever”.

No tema da saúde, Melo citou o período da pandemia, e disse que Porto Alegre conseguiu contornar a crise sanitária sem prejudicar o comércio. Rosário respondeu: “Durante o governo Bolsonaro, o senhor defendeu a cloroquina e ajudou a desinformar.”

As cheias que atingiram a capital gaúcha em maio foram, mais uma vez, um dos principais temas do debate. A petista cobrou Melo sobre a negligência que entende ter havido na gestão da crise, enquanto o prefeito culpou o governo federal.

Um dos momentos mais tensos foi quando Melo alegou que as escolas de Porto Alegre não haviam comprado gás apenas para fazer oposição à prefeitura. Rosário disse que as acusações eram graves e que o prefeito “ataca professores e professoras”.

A mobilidade urbana também foi destaque entre os assuntos debatidos nesta sexta-feira, antevéspera do segundo turno. Rosário prometeu aumento da frota e um sistema para fiscalizar atrasos. O prefeito garantiu que vai diminuir o preço das passagens.

Análise: Direita se mostra dividida no segundo turno das eleições | WW

Apuração

A CNN acompanha, em tempo real, a apuração dos votos em todas as 51 cidades do Brasil que disputam o segundo turno neste domingo (27).

Em Porto Alegre, a contagem dos votos pode ser acompanhada clicando neste link.

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