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    Fake news impactaram menos, mas é preciso regular redes, diz Cármen Lúcia

    Presidente do TSE afirma à CNN que proximidade do eleitor com assuntos da cidade ajudou a diminuir influência da desinformação

    Lucas MendesBasília Rodriguesda CNN , Brasília

    A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia, disse que as fake news impactaram menos o primeiro turno das eleições de 2024, na comparação com pleitos anteriores.

    Apesar disso, a magistrada defende a regulação das redes sociais como forma de garantir a liberdade de expressão e do eleitor.

    “A desinformação é fenômeno grave que contamina a liberdade das pessoas, porque você acha que está fazendo uma escolha segundo o seu querer, a sua necessidade”, afirmou.

    Conforme Cármen, a tecnologia está à disposição “para o bem e para mal” e, por isso, é preciso de regulação.

    “A gente precisa regular essa tecnologia, essas redes, essas plataformas e, com essa regulação, estabelecer qual é o espaço garantido de não contaminação, de imunidade total para que a liberdade se mantenha”.

    Para Cármen Lúcia, a desinformação, as mentiras plantadas e a informação descontextualizada comprometem a liberdade do ser humano.

    A presidente do TSE disse que um dos fatores que ajudam a explicar o menor impacto das fake news é o caráter municipal da eleição.

    “Eu sempre acho que, quando é mais próximo, mais palpável, mais concreto o interesse que tem a cidadã e o cidadão, ou seja, o ser daquela cidade, que a pessoa fica menos infensa a esse tipo de desinformação”.

    Apuração

    segundo turno acontece no domingo (27). Você poderá acompanhar a apuração pelo site da CNN.

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