As ações da empresa caíram cerca de 25% este ano, e a receita caiu 10% no último trimestre em relação ao ano anterior. Assim como a Starbucks, ela tem um novo chefe que todos esperam que apareça com grandes ideias para devolver a marca seu antigo protagonismo.
Os problemas da Nike decorrem de seus próprios erros estratégicos, assim como da crescente concorrência de marcas emergentes mais jovens como Hoka e On.
O novato, Elliott Hill, está há apenas algumas semanas no cargo, mas já garantiu uma extensão de 12 temporadas da parceria da Nike com a NBA e a WNBA, garantindo que o logotipo permanecerá nos uniformes e vestimentas oficiais do basquete profissional.
Problemas nos ares
Na Boeing, os negócios já estavam difíceis quando Kelly Ortberg assumiu como CEO em agosto. Mas o cenário parece ter piorado.
Na quarta-feira (23), os trabalhadores sindicalizados que estavam em greve nas últimas seis semanas rejeitaram a oferta da companhia de retornar ao trabalho, o que significa que a paralisação que está drenando cerca de US$ 1 bilhão por mês da empresa continuará.
E no mesmo dia, a Boeing relatou um prejuízo de US$ 6 bilhões no terceiro trimestre, um dos maiores prejuízos trimestrais da história da empresa.
Tudo isso está acontecendo logo após um ano que começou com um dos plugues de porta de seu avião explodindo no ar.
O que veio logo após um capítulo de seis anos marcado por tragédias duplas, revelações condenatórias sobre as falhas sistêmicas da empresa e a erosão quase total da reputação da Boeing em qualidade e segurança.
Assim como a Nike e a Starbucks, a Boeing está olhando para seu passado para guiar seu futuro.
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