Diretor do Flamengo se posiciona sobre Varela em confusão: “No lugar errado”
Marcos Braz falou sobre a presença do lateral rubro-negro em local onde torcida do Peñarol criou confusão antes do duelo com o Botafogo pela semifinal da Libertadores
A presença de Guillermo Varela, do Flamengo, na orla do Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, durante confronto entre torcedores do Peñarol-URU e a Polícia Militar teve grande repercussão nesta quarta (23). Após o ocorrido, o vice-presidente de futebol Marcos Braz posicionou-se sobre o assunto.
“Isso não faz parte do futebol. Cenas lamentáveis que vimos na orla do Rio de Janeiro. Varela treinou normalmente, fez todas as atividades no clube, chegou a ir no almoço (de confraternização no CT) e saiu para encontrar dois amigos. Isso foi o que o Varela passou para mim. Ele estava extremamente preocupado com esses dois amigos e foi com o carro dele para perto desses amigos. Quando ele estava parado, chegou a Polícia Militar, que pediu para que ele saísse do carro. Ele não estava fora do carro e em nenhum tipo de confusão. Estava no lugar errado, não deveria estar lá. Mas ele não estava fora do carro. Não estava em confraternização (com torcedores do Peñarol) e nem de tumulto”, afirmou Marcos Braz ao canal TNT Sports.
“O policial militar determinou que ele saísse do carro, e ele fez certo, tinha que cumprir a ordem do policial. Quando viram que era ele, o mundo de hoje simplesmente não tolera mais isso. Em cinco minutos você tem 300 imagens. Ele sai dali e volta normalmente ao almoço. A gente fez um almoço com jogadores, comissão técnica e funcionários do futebol do Flamengo num lugar bem reservado. Fizemos esse almoço para que possamos nos unir mais nessa reta final da Copa do Brasil e do Brasileiro”, completou o vice-presidente de futebol do Flamengo.
Durante a manhã dessa quarta-feira (23), cerca de 200 torcedores do Peñarol foram detidos no Rio após confusão com a Polícia Militar, na orla do Recreio, Zona Oeste da cidade. Os uruguaios utilizaram barras de ferro, pedras e garrafas para atacar a PM.
O confronto teria começado após o furto de um celular em uma padaria na região. Durante a briga com os policiais, o mobiliário de um quiosque na praia foi saqueado. As mesas serviam de escudo, enquanto armações de barraca e cadeiras se tornaram armamento.
Após as imagens de Varela no local viralizarem nas redes sociais, tanto o Flamengo quanto o lateral-direito se manifestaram.