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    Pai morto por atirador em Novo Hamburgo denunciou maus-tratos, diz militar

    Homem deixou 12 vítimas até a manhã desta quarta-feira (23)

    Carolina FigueiredoBruno Laforéda CNN

    O pai do atirador morto em ocorrência iniciada na noite desta terça-feira (22), em Novo Hamburgo, na região metropolitana de Porto Alegre, denunciou que ele e a esposa estariam sofrendo maus-tratos pelo filho ao ligar para a polícia pouco antes de morrer.

    “Recebemos uma ligação do pai do agressor informando que eles estava sofrendo maus-tratos. No local, a equipe fez contato com o pai do agressor, que relatou que ele e a mãe do agressor estavam sofrendo por parte do filho, que não deixava eles saírem de casa”, informou o Tenente-coronel Alexandro dos Santos Famoso, da Brigada Militar.

    Segundo o militar, os agentes chegaram ao local e passaram a prestar atendimento, tudo corria de forma tranquila até que o filho das vítimas passou a efetuar disparos. “Ele começou a atirar em todas as pessoas que estavam na frente da residência”, disse o tenente-coronel.

    Ainda segundo a Brigada Militar, outras equipes precisaram ser acionadas após o início dos disparos.

    “A todo momento tentamos negociar e conversar com ele, contato telefônico, nenhum número foi possível. A única forma de resposta é por meio de disparos”, concluiu o militar.

    O caso

    Um homem atirou contra diversas pessoas do interior de sua residência em Novo Hamburgo, na região metropolitana de Porto Alegre. A Brigada Militar foi acionada para a ocorrência na noite desta terça-feira (22), por volta das 23h.

    Até o momento, três pessoas morreram e 9 ficaram feridas. As vítimas fatais são o policial militar Everton Raniere Kirsch Junior, o pai do suspeito, identificado como Eugenio Crippa, de 74 anos, e o irmão do atirador, Everton Crippa, de 49 anos.

    Os feridos são seis policias, e familiares do criminoso.

    O suspeito morreu após mais de nove horas de cerco policial.

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