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    William Waack

    Brasil não enxerga o Brics como um grupo bélico, diz analista ao WW

    Caio Junqueira afirma que diplomacia brasileira enxerga grupo como oportunidade de independência do Ocidente, não como aliança militar

    Da CNN

    O analista político Caio Junqueira ofereceu ao WW desta terça-feira (22) seu ponto de vista sobre a percepção do Brasil em relação ao Brics, grupo econômico formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.

    Segundo ele, a diplomacia brasileira não vê o bloco como uma aliança militar, mas sim como uma entidade econômica que pode proporcionar maior autonomia em relação ao Ocidente.

    Junqueira explicou: “Eu não vejo que o Brasil enxerga o Brics como um bloco bélico, um bloco militar, ou um bloco para legitimar invasões de outro país. A diplomacia brasileira enxerga como um bloco econômico e não um bloco antiocidental, mas um bloco em que o Brasil pode se declarar, entre aspas, independente em relação ao Ocidente.”

    Expansão do Brics e Diplomacia Brasileira

    O analista também comentou a expansão do grupo, mencionando que 12 países estão sendo considerados para se tornarem parceiros do Brics.

    Entre eles, destacou a inclusão de Bolívia e Cuba, apoiados pelo Brasil, refletindo o alinhamento do governo brasileiro com esses países.

    Junqueira ressaltou uma “vitória” diplomática brasileira: a exclusão da Venezuela da lista de potenciais parceiros.

    “A Venezuela parece que não entrou nessa lista muito pela intermediação da diplomacia brasileira, de não achar que ela colaboraria. Claro que é uma retaliação ao fato da Venezuela não ter colaborado com o governo brasileiro”, explicou.

    Outros países mencionados como possíveis parceiros incluem Belarus, Indonésia, Cazaquistão, Malásia, Nigéria, Tailândia, Turquia, Uganda, Uzbequistão e Vietnã. Esta expansão demonstra o crescente interesse global no bloco e sua influência econômica.

     

    Os textos gerados por inteligência artificial na CNN Brasil são feitos com base nos cortes de vídeos dos jornais de sua programação. Todas as informações são apuradas e checadas por jornalistas. O texto final também passa pela revisão da equipe de jornalismo da CNNClique aqui para saber mais.

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