Andrew Garfield relembra apoio de Jessica Chastain antes da morte da mãe: “Grato”
Ator estava gravando "Os Olhos de Tammy Faye" e precisou se ausentar por 10 dias
O ator indicado ao Oscar Andrew Garfield, 41, relembrou o apoio da atriz Jessica Chastain, 47, durante os dias finais de sua mãe, que morreu em 2019 em decorrência de um câncer no pâncreas. À época, eles estavam gravando o filme “Os Olhos de Tammye Faye”, lançado em 2021.
“[Tínhamos] Conversas profundas porque estávamos nos conhecendo como pessoas. Sou realmente muito grato por esse tempo com ela, porque foi o momento em que minha mãe estava muito doente e finalmente descansou”, contou.
Segundo o astro de “O Espetacular Homem-Aranha”, a agenda de gravações da cinebiografia foi reorganizada para que ele pudesse ir à Inglaterra ver a mãe.
“O que foi incrível foi que [David Greenbaum da Searchlight Pictures] e Jessica [Chastain] reorganizaram a agenda no último minuto. Suspenderam as filmagens [na Carolina do Norte] por alguns dias para que eu pudesse voltar e ficar com minha mãe por 10 dias”, revelou.
Garfield está promovendo seu novo filme, “Todo Tempo Que Temos“, que estrela ao lado de Florence Pugh. Em diversas entrevistas recentes, ele tem falado sobre a morte da mãe, inclusive, disse que a produção o ajudou a transformar o luto.
“Em termos de minha experiência pessoal, sim, pareceu um ato muito simples de cura para mim mesmo e, esperançosamente, de cura para o público”, disse sobre o melodrama que chega aos cinemas brasileiros no dia 31 de outubro.
Sobre o que fala “Todo Tempo Que Temos”?
A trama acompanha um jovem casal ao longo dos anos. A dupla vive as maravilhas e as dores de uma relação, passando pela formação de uma família ao questionamento sobre o próprio papel no mundo e problemas que fogem do controle de um indivíduo.
Em entrevista à CNN, a parceira de tela de Garfield, a atriz indicada ao Oscar Florence Pugh, também comentou sobre o impacto da produção em sua vida.
“[O filme] realmente me levou a descobrir tudo o que eu queria mudar na minha vida. Foi muito maravilhoso, mas uma sensação assustadora de ter o peso do enredo também afetando minha vida pessoal. Acho que muitas pessoas que estão assistindo ao filme se sentem muito entusiasmadas e desesperadas para falar conosco sobre essa sensação de ter, suponho, um pouco de choque de realidade”, disse.