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    Contador de quadrilha acusada de fraudes em planos de saúde é preso no RJ

    Grupo criava empresas fictícias para contratar planos de saúde empresariais e vendê-los ilegalmente para pessoas físicas

    Beto SouzaBruno Laforéda CNN

    A Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu o contador de uma quadrilha, nesse sábado (19), acusada de fraudes em plano de saúde no estado. A quadrilha lucrava com a venda irregular de planos de saúde, causando prejuízos milionários a seguradora. A prática é denominada como estelionato.

    Com base em informações obtidas na primeira fase da “Operação Carência Zero”, os agentes da 12ª DP (Copacabana) prenderam um homem identificado como responsável por criar empresas fictícias para contratar planos de saúde empresariais e vendê-los ilegalmente para pessoas físicas. A prisão aconteceu em Guaratiba, na Zona Oeste do Rio.

    A mulher identificada como líder da organização criminosa foi detida na última segunda-feira (14). Quadrilha que causou prejuízo de R$ 11 milhões à seguradora. A prisão da líder da facção foi transformada em preventiva pela Justiça do RJ.

    Entenda o caso

    As investigações revelaram um esquema criminoso sofisticado e bem organizado. A quadrilha criava empresas de fachada com o objetivo de contratar planos de saúde empresariais. Em seguida, esses planos eram vendidos de forma irregular para pessoas físicas, que não tinham direito a esse tipo de benefício. Cerca de 800 vínculos falsos foram criados.

    As empresas fictícias eram registradas em endereços inexistentes. Dessa forma, a quadrilha conseguia burlar os controles das seguradoras e lucrar com a venda ilegal dos planos.

    As pessoas que adquiriram os planos vendidos pelos suspeitos foram ouvidas pelas autoridades. Eles disseram que a aquisição aconteceu, porque não havia carência para realização de procedimentos, como cirurgia bariátrica e retirada de tumor cerebral. A conduta das pessoas que adquiriram planos empresariais também será apurada para que sejam, eventualmente, responsabilizados criminalmente.

    A polícia investiga a possível participação de um médico no esquema. Ele teria indicado a contratação do plano a diversos pacientes nos quais realizava cirurgias bariátricas.

    Em grande parte das ocasiões, os planos coletivos empresariais não possuem carência, por isso, os estelionatários criaram uma chamada “taxa de isenção de carência”, fixada em torno de R$ 3 mil a R$ 4 mil por cliente.

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