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    Pedro Duran
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    Pedro Duran

    O pai do Benjamin passou pela TV Globo, CBN e UOL. Na CNN, já atuou em SP, Rio e Brasília e conta histórias das cidades e de quem vive nelas

    Silveira e Tarcísio se unem em pressão por intervenção na Enel

    Ministro e governador defendem a aliados que a continuidade do contrato está 'insustentável'

    O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), se uniram na pressão para que o contrato com a Enel tenha uma intervenção por parte do governo federal.

    O analista da CNN Caio Junqueira já havia antecipado que a intervenção na empresa é uma das metas pessoais de Tarcísio.

    A ação dependeria necessariamente da avaliação feita pela Aneel, que só abriu um processo que pode levar a isso depois de seis meses de um ofício enviado por Silveira, como mostrou a CNN.

    A intervenção, na prática, colocaria um novo dirigente na empresa, definido pelo governo federal.

    O processo poderia levar à caducidade – ou rompimento – do contrato, depois do prazo da intervenção. Essa é a tese que Silveira tem sustentado a interlocutores que falaram com a CNN: que a Aneel aponte a necessidade da intervenção e isso possa levar ao fim do contrato.

    Em reunião no Palácio dos Bandeirantes na quinta-feira (17) pela manhã, Tarcísio disse a representantes da Enel que eles “não sentiam a dor das pessoas” que estavam sem luz e que “não sossegaria” enquanto a empresa não fosse “tirada de São Paulo”.

    Disse ainda que a atitude da Enel frente aos apagões havia sido “irresponsável”.

    As declarações foram confirmadas à CNN por pessoas presentes na reunião. A reunião teve também a presença de dirigentes da Aneel.

    A crise de energia em São Paulo tem sido pauta de debate político entre dois grupos.

    Tarcísio e o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), veem necessidade de ação por parte do governo federal, que por sua vez aponta que a responsabilidade está nas mãos da Aneel, comandada por Sandoval de Araujo Feitosa Neto, indicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), aliado de Nunes e Tarcísio.

    Em meio a isso, a Controladoria-Geral da União (CGU) abriu uma ação para investigar eventual omissão da agência na fiscalização da atuação da empresa na região metropolitana de São Paulo.

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