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    Thais Herédia
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    Thais Herédia

    Passou pelos principais canais de jornalismo do país. Foi assessora de imprensa do Banco Central e do Grupo Carrefour. Eleita em 2023 a Jornalista Mais Admirada na categoria Economia do Jornalistas & Cia.

    Em reunião com banqueiros, Lula deu respaldo a Haddad

    Presidente ouviu que precisa fazer sacrifícios para colher crescimento

    Na reunião com banqueiros no Palácio do Planalto nesta quarta-feira (16), o presidente Lula fez questão de demonstrar seu apoio e respaldo à gestão de Fernando Haddad.

    Lula fez isso mesmo depois de ouvir do ministro da Fazenda que se o ajuste fiscal pelos gastos for feito agora, o país decola já a partir de 2025 e chega em 2026 melhor do que está hoje.

    O encontro foi o primeiro do presidente com os executivos dos maiores bancos do país e a Febraban, entidade que representa o setor.

    Segundo relatos feitos à CNN, Lula deixou a impressão de que vai apoiar a agenda de Haddad. Não houve detalhes de medidas, mas para muitos foi visível o esforço do ministro em dizer ao presidente o que ele tem falado publicamente sobre as contas públicas.

    Para garantir o arcabouço fiscal e a continuidade do crescimento econômico em 2025 e 2026, ano da eleição, Lula terá que aceitar o sacrifício agora. Essa foi a tônica do recado dado ao presidente na frente de todos os participantes.

    Sacrifício agora para colher dividendos depois, disse uma fonte ao resumir o que Haddad falou.

    A conversa durou cerca de duas horas e ao final, ministros e o presidente da Febraban, Isaac Sidney, deram entrevista coletiva sobre os temas tratados.

    Entre eles, o ajuste nas contas. “Lula está aberto ao diálogo e a ouvir o setor; presidente disse que não haverá espaço para erros do governo”, disse Sidney.

    Além do presidente da Febraban estavam os presidentes do Itaú Unibanco, Bradesco, BTG Pactual, Safra e Santander.

    Um pouco antes do encontro com os banqueiros, Lula participou de uma cerimônia de assinatura do Plano Nacional de Abastecimento Alimentar e voltou a defender gastos com saúde e educação.

    “Toda vez que a gente está cuidando de fazer política social é tratado como gasto. Não é à toa. Foi uma doutrina de palavras criadas para induzir a gente a determinados erros”, disse.

    Nesta semana, no programa WW, o analista político da CNN, Caio Junqueira, chamou esse vai-e-vem de declarações do governo sobre as contas públicas de “ciranda”.

    O tempo vai dizer se ela, a ciranda do governo com ajuste fiscal, deu apenas mais uma volta ou vai parar de girar.

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