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    “Modo desespero”, “botou um coletinho”: as frases do debate entre Nunes e Boulos na Band

    Candidatos a prefeito de São Paulo se enfrentaram pela primeira vez no segundo turno

    Victor Aguiarcolaboração para a CNN , São Paulo

    O primeiro debate entre Ricardo Nunes (MDB) e Guilherme Boulos (PSOL) no segundo turno foi marcado pela troca de provocações.

    Os candidatos a prefeito de São Paulo encontraram-se no evento promovido pela TV Bandeirantes na noite de segunda-feira (14).

    Frases como “modo desespero” e “botou um coletinho” estiveram entre algumas das menções.

    Confira algumas das frases do debate:

    “Tá me assustando”

    “Agora, tem uma questão que o deputado também não sabe. Tá me assustando, Guilherme, você está mal informado. Quando tem uma árvore encostada com a fiação, é a Enel que faz essa poda”.

    — Nunes, em resposta a questionamento de Boulos sobre de quem é a responsabilidades pela poda e manejo de árvores em São Paulo

    “Não sei se é a maquiagem”

    “Ricardo, você gosta de mentir pras pessoas que é uma coisa, você não fica nem vermelho. Não sei se é a maquiagem que você passou antes do debate ou se é cara de pau mesmo. Assumiu pelo menos que a poda de árvore é responsabilidade da Prefeitura, é o básico”.

    — Boulos, em resposta a números citados por Nunes sobre o tempo de atendimento para poda de árvores

    “Não sabe muito bem o que é trabalhar, né?”

    “Eu faço 2 mil serviços por dia. É que você não sabe muito bem o que é trabalhar, né? Você tem essa dificuldade. Você tem dificuldade. Quando a gente trabalha e acorda cedo, diferente de você, você imagina uma empresa que eu tenho muito orgulho, faz 2 mil serviços por dia. Todos os recebimentos que eu tive na minha empresa são de serviços prestados, nada errado.”

    – Nunes, ao ser questionado por Boulos sobre investigação sobre a máfia das creches

    “Botou um coletinho”

    “Naquele apagão [do ano passado], enquanto as pessoas sofriam, você foi pro camarote do UFC e da Fórmula 1. Dessa vez, como está perto da eleição, você resolveu não ir a camarote. Botou um coletinho para fingir que estava fazendo alguma coisa. Mas não engana as pessoas.”

    — Boulos, em referência à omissão de Nunes durante o apagão que atingiu a capital paulista em novembro de 2023

    “Tá desesperado”

    “Chega a beirar o ridículo. Ele tá desesperado, 58% de rejeição, não vai ganhar nada. Vai perder mais uma [eleição].”

    — Nunes, ao ser desafiado por Boulos a abrir seu sigilo bancário

    “Furacão Milton”

    “A chuva e a ventania de São Paulo foi de menos de uma hora. Em São Paulo, ficou mais gente sem luz do que na Flórida com o furacão Milton.”

    — Boulos, ao comparar o impacto de eventos naturais de diferentes escalas sobre o fornecimento de energia em São Paulo e na Flórida

    “Modo desespero”

    “As pesquisas fizeram mal para o Guilherme Boulos. Como ele está muito longe de mim, eu estou muito na frente, a rejeição dele mais de 50%, entrou agora no modo desespero.”

    — Nunes, após Boulos apresentar propostas para motoristas de Uber, taxistas e motoboys

    “Cuidado, fica calmo”

    “Ele infelizmente não respondeu, vamos ver no bloco seguinte ele responde se abre o sigilo. Eu abro o meu. Já que você não tem nada a esconder, abre o seu sigilo, Ricardo. Faça isso.”

    Neste momento, Nunes deixa cair uma folha que estava sobre seu púlpito.

    “Cuidado, fica calmo, fica tranquilo. Abre o seu sigilo!”

    — Boulos, ao confrontar Nunes novamente sobre seu sigilo bancário, no fim do primeiro bloco

    “Vim da periferia, não tenho medo de nada”

    “Você não vai me intimidar, sabe por quê? Eu vim da periferia do Parque Santo Antônio, não tenho medo de nada rapaz, só de Deus.”

    — Nunes, após Boulos se aproximar dele na área do debate. O prefeito, que falava sobre suposta prisão sofrida pelo candidato do PSOL, aparentou nervosismo e a plateia chegou a dar risadas com a tensão entre os dois

    “Quem não deve não teme”

    “Só para deixar claro, e para a gente poder discutir a cidade que é importante, eu perguntei uma, duas, três vezes, e o cidadão não quer abrir o sigilo bancário. Eu acho que fica claro: quem não deve não teme, quem deve, teme.”

    — Boulos, após Nunes se esquivar dos desafios de abertura de seu sigilo bancário

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