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    Justiça arquiva caso de ex-dirigente da Fifa acusado de revenda de ingressos

    Denúncia apontava que Jérôme Valcke teria vendido ingressos nas Copas do Mundo de 2014, 2018 e 2022

    Itatiaia Esporte

    O Ministério Público Federal da Suíça confirmou nesta sexta-feira à AFP o arquivamento do processo contra o ex-secretário-geral da Fifa, o francês Jérôme Valcke, acusado de peculato em uma questão de revenda de ingressos para três Copas do Mundo.

    “Podemos confirmar que o Ministério Público da Confederação ajuizou, no dia 4 de outubro, processo contra Jérôme Valcke por gestão desleal (art. 158 CP), a título de abuso de confiança subsidiário (art. 138 CP), e destruição de dados (art. 144bis CP)”, escreveu a acusação em um email, confirmando a informação antecipada pela agência suíça Keystone-ATS.

    O processo foi aberto em novembro de 2015 por suspeitas de venda de ingressos no mercado negro nas Copas do Mundo de 2014, 2018 e 2022, posteriormente ampliado por destruição de dados computacionais e abuso de despesas relacionadas a viagens de negócios.

    Valcke, a pedido da própria Fifa, foi suspenso pela entidade. E, em junho de 2022, foi condenado a 11 meses de prisão, com pena suspensa, por “corrupção passiva” e “falsificação de documentos” pelo Tribunal Penal Federal.

    Valcke foi acusado de receber 1,25 milhão de euros (7,68 milhões pela cotação atual) de um empresário grego, Dinos Deris, para mediar a obtenção dos direitos televisivos na Grécia e na Itália para vários Mundiais e de ter registrado esses subornos com o termo “empréstimos” na sua contabilidade.

    O ex-dirigente recorreu desta sentença junto ao Tribunal Federal, a mais alta instância judicial da Suíça.

    Por outro lado, Valcke foi absolvido em recurso no mesmo dia em um caso de direitos televisivos perante a Justiça suíça, como já havia acontecido em primeira instância.

    *Com agências

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