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    Anvisa investiga infecção por HIV de pacientes transplantados no RJ

    Pacientes transplantados irão realizar novos exames no Hemorio; laboratório foi fechado até o final das investigações

    Alan Cardosoda CNN* , São Paulo

    A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) coordena operação conjunta com entidades estaduais, municipais, vigilâncias sanitárias e Ministério da Saúde para investigar os casos de infecção por HIV devido ao transplante de órgãos no Rio de Janeiro.

    A prioridade é monitorar os receptores dos órgãos transplantados e acompanhar a realização de novos exames no Hemorio. Medidas preventivas também foram tomadas, como a interdição do Laboratório de Patologia Clínica Dr. Saleme até a conclusão das investigações.

    Em nota, a Anvisa afirmou que o caso “é uma ocorrência grave” e que trabalha em conjunto os outros órgãos citados, em prol da segurança dos transplantes e visa à saúde e o bem-estar coletivo.

    Sobre o caso

    O laboratório PCS Lab Saleme, na Baixada Fluminense, é responsável por exames feitos em doadores de órgãos que deram “falso negativo” para HIV.

    A instituição firmou um contrato pela Secretaria de Estado de Saúde, para a realização das análises com um valor de cerca de R$ 11 milhões.

    O contrato foi suspenso e a clínica interditada a pedido do Ministério da Saúde.

    Em nota, o Laboratório disse ter instalado uma sindicância interna para investigar o ocorrido e que dará todo suporte médico e psicológico aos infectados e seus familiares.

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