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    Comércio global pode subir 3% em 2025 se conflitos no Oriente Médio forem contidos, diz OMC

    O comércio global se recuperou este ano de uma queda em 2023 impulsionada pela inflação elevada e pelo aumento das taxas de juros, segundo o relatório da OMC

    Reuters

    A Organização Mundial do Comércio (OMC) aumentou nesta quinta-feira (10) sua previsão para os volumes de comércio global este ano e disse que uma aceleração do crescimento para 3% é provável em 2025, assumindo que os conflitos no Oriente Médio sejam contidos.

    O comércio global se recuperou este ano de uma queda em 2023 impulsionada pela inflação elevada e pelo aumento das taxas de juros, segundo o relatório da OMC. Em abril, o órgão de vigilância do comércio global previu um aumento de 2,6% nos volumes, que foi revisado para cima na quinta-feira para 2,7%.

    “Esperamos uma recuperação gradual no comércio global para 2024, mas continuamos atentos a possíveis contratempos, particularmente a possível escalada de conflitos regionais como os do Oriente Médio”, disse a diretora-geral da OMC, Ngozi Okonjo-Iweala, em um comunicado.

    “O impacto pode ser mais grave para os países diretamente envolvidos, mas também pode afetar indiretamente os custos globais de energia e as rotas de transporte.”

    A ofensiva de Israel contra o movimento Hezbollah do Líbano nas últimas semanas, após uma guerra de um ano contra o Hamas em Gaza, alimentou temores de uma guerra mais ampla no Oriente Médio.

    A OMC também citou as políticas monetárias divergentes entre as principais economias como outro risco negativo para as previsões. Isso “poderia levar à volatilidade financeira e a mudanças nos fluxos de capital à medida que os bancos centrais reduzem as taxas de juros”, disse o relatório, acrescentando que isso tornaria o serviço da dívida mais desafiador para os países mais pobres.

    “Há também um potencial limitado de alta para a previsão se os cortes nas taxas de juros nas economias avançadas estimularem um crescimento mais forte do que o esperado sem reacender a inflação”, disse a OMC.

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