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    Bluesky quer oferecer serviço gratuito sem depender de anunciantes, diz executiva à CNN

    Segundo Rose Wang, financiamento via capital de risco garante operação da empresa de maneira independente por vários anos

    João Nakamurada CNN , em São Paulo

    Mesmo com a liberação do X no Brasil, o Bluesky planeja manter o vínculo que criou com os brasileiros enquanto a rede social de Elon Musk esteve banida no país.

    Em entrevista à CNN, a diretora de operações (COO) do Bluesky, Rose Wang, conta que a proposta da plataforma é oferecer um serviço que o usuário possa adaptar aos seus gostos, invés de opções enviadas por algoritmos.

    A fim de promover essa experiência, a executiva destaca a importância de ofertar um serviço independente e gratuito.

    “Somos uma rede social, nosso objetivo é prover um serviço gratuito. Nossa preocupação não é fazer dinheiro. Já conseguimos captar recursos suficientes para operar por vários anos ao adotarmos um modelo que não nos prenda a anunciantes e suas demandas”, afirma Wang à CNN.

    Segundo a COO, a captação de recursos do Bluesky é feita por negócios de venture capital (VC), o capital de risco.

    Como o próprio nome diz, o VC é um tipo de investimento de alto risco, podendo gerar grande retorno financeiro. É um modelo geralmente adotado por empresas iniciantes ou em crescimento, como startups.

    Geralmente, a ideia dos investidores é fazer o negócio valorizar rapidamente para poder sacar seus ganhos, enquanto a empresa consegue captar o volume de recursos necessários para sustentar sua operação.

    O foco agora é seguir crescendo e atraindo criadores de conteúdo para a rede social. Para Wang, é importante que toda a monetização gerada na plataforma seja revertida para esses produtores de mídia.

    Em entrevista à CNN, a executiva afirma que a empresa tem “grandes planos para anunciar logo, nas próximas semanas”.

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