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    Fabrício Queiroz não se elege vereador em Saquarema (RJ)

    Ex-assessor de Flávio Bolsonaro recebeu 588 votos e ficou como primeiro suplente do PL

    Da CNN

    Ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), Fabricio Queiroz não conseguiu votos suficientes para ocupar uma das 13 cadeiras da Câmara Municipal de Saquarema (RJ). O município, localizado na Região dos Lagos do Rio de Janeiro, fica a cerca de 150 quilômetros da capital fluminense.

    Queiroz concorreu a vereador pelo PL e, de acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), recebeu 588 votos. Com o resultado, ele fica como primeiro suplente do partido, que elegeu três candidatos para o Legislativo no município.

    Durante a campanha eleitoral deste ano, Queiroz utilizou a imagem do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para tentar atrair eleitores. Um post fixado no perfil dele no Instagram mostra um banner com a foto do ex-presidente. Ele se apresentava como “Soldado do Bolsonaro”.

    A imagem de Flávio Bolsonaro também foi utilizada por ele durante a campanha.

    Após a divulgação do resultado das urnas, Queiroz publicou uma mensagem aos eleitores do município. “Agradeço aos saquaremenses e a todos que estiveram ao nosso lado nesta jornada. Cada voto conta, e estou orgulhoso da nossa mobilização. Sigo comprometido com a luta patriota e com todos vocês. Deus, pátria, família e liberdade”, escreveu.

    Em 2022, Fabricio Queiroz se candidatou a deputado estadual no Rio de Janeiro pelo extinto PTB. Ele teve 6.701 votos e também não se elegeu.

    Em agosto, o Ministério Público Eleitoral do Rio de Janeiro pediu que o registro da candidatura de Queiroz fosse rejeitado. Em um ofício, a Promotoria Eleitoral de Saquarema afirmou que ele não apresentou a certidão sobre um processo a que o ex-assessor responde no Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ).

    A Justiça, porém, rejeitou o pedido e autorizou a candidatura.

    Queiroz é policial militar da reserva e possui histórico com a família do ex-presidente Jair Bolsonaro. O ex-assessor é investigado por suposta participação em um esquema de rachadinha quando o hoje senador Flávio Bolsonaro ocupava uma cadeira na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro.

    Ele chegou a ser preso em 2020, mas foi solto em 2021 e, no ano seguinte, o caso foi arquivado.

    40% dos eleitores não se identificam nem com direita nem com esquerda

    (Com informações do Estadão Conteúdo)

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