Policiais militares são presos por crime eleitoral no Rio de Janeiro
Além de agentes presos em Belford Roxo, na Baixada Fluminense, autoridades prenderam 72 pessoas em todo estado
Três policiais militares foram presos por crime eleitoral neste final de semana, no Rio de Janeiro, segundo o governo carioca.
O RJ registrou diversas ocorrências de violações eleitorais nos últimos dois dias. De acordo com o Governo, foram 107 ocorrências com 72 presos, sendo 44 por boca de urna, 10 por violação do sigilo do voto e cinco por corrupção eleitoral.
A Polícia Militar informou que equipes do 39° BPM prenderam 21 pessoas, entre elas os três PMs em Belford Roxo, na Baixada Fluminense. De acordo com a corporação, o fato foi registrado na 54ª DP e a Corregedoria da Polícia Militar instaurou um procedimento para analisar o caso.
A corporação também aprendeu cerca de R$ 45 mil em diferentes regiões, que seriam utilizados para compra de votos.
A Polícia Federal prendeu 24 pessoas em flagrante que atuavam na eleição municipal como cabos eleitorais de um candidato a prefeito, em Nilópolis, também na Baixada Fluminense.
Na ação, os agentes encontraram, em um imóvel utilizado pelo candidato para realizar a compra dos votos, aproximadamente 15 pessoas saindo do local. No momento da abordagem, os policiais encontraram dinheiro em espécie e relação com nome de eleitores.
Foram apreendidos R$ 63.044,00, um carro adesivado com propaganda do candidato, uma pistola com dois carregadores e uma lista com nome de eleitores que supostamente receberiam dinheiro para “vender” seus votos.
Os presos foram encaminhados à Superintendência Regional da PF no Rio de Janeiro e poderão responder pelos crimes de associação criminosa, corrupção eleitoral e lavagem de dinheiro.
Ainda segundo dados da Polícia Civil, 16 pessoas foram presas, neste último domingo (6), em uma ação da Secretaria de Estado de Polícia Civil para combater irregularidades relacionadas ao dia de votação das eleições municipais.
A CNN entrou em contato com o Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro, mas não obteve retorno até a publicação desta matéria.
*Sob supervisão