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    “Respeito a Justiça e esperarei seu tempo”, diz Boulos sobre laudo falso

    Candidato do Psol votou, neste domingo de eleições, na zona sul da capital paulista

    Danilo Moliternoda CNN , São Paulo

    Candidato a prefeito de São Paulo, Guilherme Boulos disse a jornalistas, neste domingo de eleições (6), que “respeita” a Justiça e vai “esperar seu tempo”, quando questionado sobre o laudo falso publicado por Pablo Marçal (PRTB) no Instagram.

    “Vai caber a Justiça Eleitoral tomar suas definições. O que estava ao nosso alcance para combater a mentira fizemos, tanto na postura nos debates quanto entrando na Justiça. Agora eu respeito a Justiça Eleitoral, vamos esperar o tempo dela”, disse o candidato após votar, em CEU na zona sul da capital.

    No sábado (5), a equipe de Boulos apresentou ação à Justiça pedindo a prisão de Marçal pela publicação. O documento associava o psolista ao uso de cocaína. De acordo com a perícia da Polícia Civil de São Paulo, o laudo divulgado por Marçal é falso.

    À imprensa na tarde do sábado, Marçal disse: “recebi e publiquei”, sobre o laudo. Questionado se a vericidade do texto foi comprovada antes da publicação o candidato afirmou que “quem postou verificou”.

    Após votar na zona sul, Boulos, acompanha o voto da candidata a vice-prefeita de sua chapa, Marta Suplicy, em colégio da zona norte da capital paulista. Depois, vai às urnas com a sua avó, Cida, em seção na Avenida Paulista.

    Este é o último compromisso de Boulos antes de as seções fecharem. Após as 17h, o candidato acompanha a apuração dos votos em clube em Santa Cecília, na região central da capital.

    Perfil fora do ar

    Após a postagem, a Justiça mandou tirar o ar o perfil de Marçal no Instagram. Após a decisão, o candidato do PRTB abriu um novo perfil na mesma plataforma.

    Cinco horas após a primeira decisão, a nova conta dele foi suspensa. A medida, direcionada ao Instagram, deve valer pelo prazo de 48 horas, segundo decisão do juiz Rodrigo Capez.

    Em nota divulgada à imprensa, Pablo Marçal afirma que a decisão foi “desproporcional” e “claramente política”, e que visa silenciá-lo e impedir que suas propostas cheguem aos eleitores.

    CNN acompanha, em tempo real, a apuração dos votos em todas as cidades do Brasil neste domingo (6).

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