A equipe do prefeito Ricardo Nunes segue confiante que ele estará no segundo turno e aposta que o duelo deve ser com Guilherme Boulos (PSOL). A tese seria confirmada pelas sondagens internas que apontam Nunes liderando as pesquisas.

Um dos levantamentos informais internos, chamados de “tracking”, tem amostra robusta, com 1.200 entrevistas pela cidade. Os números, inicialmente, eram amostras de três dias e passaram a ser diários na reta final da campanha. Nesta quinta-feira (3), eles mostravam Nunes com até dez pontos na frente de Marçal.

A avaliação da campanha do prefeito é de que a metodologia do Datafolha, que capta entrevistas em pontos de fluxo de pessoas, não conseguiria comprovar o real sentimento de quem mora em áreas mais afastadas nas periferias, onde Nunes teria força justamente por causa das milhares de obras sendo conduzidas simultaneamente.

“O Datafolha não capta o eleitor do extremo da cidade, que hoje majoritariamente está com o Ricardo Nunes”, defende o secretário de Governo de Nunes, Edson Aparecido.

Nesta quinta-feira (3), o Datafolha mostrou um triplo empate técnico. Guilherme Boulos (PSOL) aparece com 26%, Nunes e Pablo Marçal (PRTB) têm 24%. Para além dos números absolutos, a curva chama atenção. Da última pesquisa para esta, Nunes perdeu três pontos percentuais e Marçal avançou três.

A leitura de Aparecido é endossada pelo presidente municipal do MDB, Enrico Misasi, um dos articuladores da campanha de Nunes e responsável pela formação da chapa de vereadores. “O Datafolha sinaliza um cenário de empate técnico. Eu acredito que as discrepâncias com os nossos levantamentos tem relação com metodologia e amostragem. Confiamos nos nossos levantamentos que apontam o prefeito na frente e vamos passar para o segundo turno em primeiro lugar”, afirmou à CNN.

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