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    País ainda precisa superar desafios estruturais para alcançar grau de investimento, diz Ceron

    Secretário do Tesouro Nacional ainda afirmou que o país está diante de uma oportunidade, que a Moody’s deu um “voto de confiança para o país”

    Cristiane Nobertoda CNN , Brasília

    O secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, admitiu que o Brasil ainda precisa superar desafios estruturais para alcançar um ambiente econômico mais atrativo e recuperar o grau de investimento internacional.

    Ao comentar sobre a elevação da nota de rating do Brasil pela agência de risco Moody’s, ocorrida nesta semana, ele citou que a dinâmica das despesas obrigatórias, a necessidade de eliminar ruídos e o desafio de cumprir o arcabouço deve ser feito não só pelo Executivo, mas com todos os poderes da República.

    “A Moody’s foi clara em colocar que ainda precisamos de avanços, que mantém a perspectiva positiva, mas a materialização do grau de investimento depende do compromisso com o arcabouço fiscal”, disse.

    Ele ainda afirmou que o país está diante de uma oportunidade, que a Moody’s deu um “voto de confiança para o país”. Segundo ele, também é preciso um “pacto social” para atingir o objetivo.

    “Não é [apenas] um desafio e nós devemos sim debater e consolidar o pacto da sociedade para conquistar o grau de investimento. […] A Moody ‘s deu um voto de confiança para o país, e isso não é para o governo. O rating não é para um ou outro governo é para o país”, frisou.

    Na noite de terça-feira (1º), a agência norte-americana de classificação de risco Moody’s elevou a nota de crédito soberano do Brasil de Ba2 para Ba1. Segundo a instituição, há ainda perspectiva positiva para o país, que havia sido estabelecida em maio.

    Com a melhora da classificação de risco, o Brasil está a uma nota do chamado grau de investimento, a nota de corte para que uma instituição ou país seja considerado um porto de investimentos seguros.

    A Moody’s também destacou o compromisso do governo com a meta fiscal e a expectativa com a estabilização da proporção dívida/PIB do país para manter sua perspectiva positiva.

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