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    “Novo” lateral do Inter, Bruno Gomes elogia trabalho de Roger Machado

    Volante de origem, o atleta de 23 anos foi "descoberto" pelo técnico como um ótimo titular para a função

    Mauri Dornelesda Itatiaia

    Contratado pelo Inter na janela do início do ano para ser um reforço no meio-campo, o volante de origem Bruno Gomes encontrou espaço na titularidade como lateral-direito. Atuando improvisado no setor, o atleta de 23 anos foi ganhando destaque na equipe até se firmar como principal opção da posição.

    A “nova função” é mérito de Roger Machado, que na ausência do ex-lateral Fabrício Bustos, transferido para o River Plate, precisou improvisar o jogador no setor. Desde então, Bruno Gomes vem sendo uma grata surpresa para os colorados.

    Em entrevista no CT Parque Gigante nesta terça-feira (2), o lateral comemorou a boa fase na equipe.

    “É um momento novo. Fico feliz de estar indo bem e ajudando nesta posição. Claro que tem muito mérito do Roger, que me deu toda confiança para jogar ali e do time, que sabia que não era minha posição. Espero continuar em uma evolução. Estudo muito e, até com o Roger, que mostra os lances em que eu acerto ou erro para ir ajustando os detalhes e ir melhorando”, contou o jogador.

    A chegada de Roger Machado mudou o patamar do atleta no Inter. Desde a chegada do treinador, no final de julho, o atleta atuou em todas as partidas da equipe. Em alta na nova posição, hoje, Bruno já se considera um lateral-direito de fato.

    “Essa é uma pergunta que me fazem, até meu empresário e minha família. Eu vivo muito o momento. Se estou conseguindo jogar bem e o time está indo bem, então não quero sair dessa posição. No momento, quando me perguntam, eu digo que podem me ver como lateral e que também faço volante. Em um primeiro momento, eu acho que sou lateral agora”, definiu.

    O jogador contou também como que Roger conseguiu o “convencer” a ser lateral. Volante de origem, Bruno Gomes explicou como foi a evolução até se firmar como titular do Inter na defesa. A ajuda do treinador, é claro, tem sido o principal fator para o jogador.

    “Não teve uma conversa, foram várias, foi em um treino, ele perguntou se eu já tinha feito, e eu já tinha feito no Coritiba, na Seleção, quando ele me perguntou eu disse que faria, e aí foi clareando para ele. Ele foi conversando comigo jogo a jogo, conversando, indo, indo até um dia que ele me perguntou, e eu disse ‘professor, por mim pode manter’. Ele sempre me elogia e mostra onde eu errei, eu sempre falo com os caras que estão perto de mim, quero aprender, ainda mais dele que foi um grande lateral”, finalizou.

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