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    Professor à CNN: Conflito entre Israel e Irã está mais próximo de ter um aumento da intensidade

    Especialista em Relações Internacionais da UFPB avalia que condições atuais favorecem aumento da intensidade das hostilidades entre os países

    Da CNN

    O professor de Relações Internacionais da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) Augusto Teixeira alertou em entrevista ao CNN 360° que o conflito entre Israel e Irã está mais próximo de uma escalada do que de uma resolução pacífica.

    Segundo Teixeira, as condições atuais apontam para uma possibilidade maior de aumento na intensidade das hostilidades, em vez de criar um ambiente propício para negociações.

    O especialista destaca que o recente ataque direto do Irã a Israel com mísseis balísticos pode ter dado a Israel o pretexto necessário para uma ação mais contundente.

    Histórico de tensões e objetivos conflitantes

    O professor ressalta que o governo israelense tem como objetivo há décadas a destruição do programa nuclear iraniano.

    Por outro lado, os Estados Unidos, mesmo durante a gestão Obama, nunca autorizaram o uso da força contra instalações nucleares iranianas, nem forneceram o armamento necessário para tal ação.

    Teixeira explica que o ataque iraniano pode ter mudado esse cenário: “Entretanto, ao atacar diretamente Israel com mísseis balísticos como ocorrido ontem, o Irã pode ter dado o ensejo que Israel precisava para poder ter autorização para uma ação de força talvez vista como desproporcional contra o Irã, especialmente contra o seu programa nuclear”.

    Papel da comunidade internacional

    Diante desse cenário preocupante, o professor destaca a importância do chamado de António Guterres, Secretário-Geral das Nações Unidas, no Conselho de Segurança da ONU.

    Teixeira considera esse apelo como “relevante para tentar retomar o caminho da política normal entre esses atores”.

     

    Os textos gerados por inteligência artificial na CNN Brasil são feitos com base nos cortes de vídeos dos jornais de sua programação. Todas as informações são apuradas e checadas por jornalistas. O texto final também passa pela revisão da equipe de jornalismo da CNNClique aqui para saber mais.

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