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    Israel declara zona militar fechada em torno de 3 cidades na fronteira com Líbano

    Nenhum civil pode entrar nessas áreas, que devem ser usadas pelo Exército israelense

    Mick KreverLauren Izsoda CNN

    O Exército israelense declarou nesta segunda-feira (30) zona militar fechada em torno de três cidades no extremo norte em sua fronteira com o Líbano.

    “Após uma avaliação situacional, as áreas de Metula, Misgav Am e Kfar Giladi no norte de Israel foram declaradas uma zona militar fechada. A entrada nesta área é proibida”, disseram as Forças de Defesa de Israel (FDI) em um comunicado. “.”

    Isso significa que nenhum civil está autorizado a entrar nessas regiões, pois as expectativas de uma ofensiva terrestre no Líbano são altas, e presumivelmente esta será uma área de preparação para o Exército israelense.

    Essas cidades compõem uma área do extremo norte de Israel que é cercada em três lados pelo Líbano.

    Mais cedo, o ministro da Defesa do país, Yoav Gallant, destacou que a “próxima etapa” da guerra de Israel contra o Hezbollah “começará em breve”.

    Entenda a guerra entre Israel e Hezbollah

    Israel tem lançado uma série de ataques aéreos em regiões do Líbano. No dia 23 de setembro, o país teve o dia mais mortal desde a guerra de 2006, com mais de 500 vítimas fatais.

    Segundo os militares israelenses, os alvos são integrantes e infraestrutura bélica do Hezbollah, uma das forças paramilitares mais poderosas do Oriente Médio e que é apoiada pelo Irã.

    A ofensiva atingiu diversos pontos no Líbano, incluindo a capital do país, Beirute. Milhares de pessoas buscaram refúgio em abrigos e deixaram cidades do sul do país.

    Além disso, uma incursão terrestre não foi descartada.

    chefe do Hezbollah, Hassan Nasrallah, foi morto em um ataque aéreo israelense em Beirute, conforme confirmado pelo próprio grupo.

    Hezbollah e Israel começaram a trocar ataques após o início da guerra na Faixa de Gaza. O grupo libanês é aliado do Hamas, que invadiu o território israelense em 7 de outubro de 2023, matando centenas de pessoas e capturando reféns.

    Devido aos bombardeios, milhares de moradores do norte de Israel, onde fica a fronteira com o Líbano, tiveram que ser deslocados. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu prometeu diversas vezes fazer com que esses cidadãos retornem para suas casas.

    No dia 17 de setembro, Israel adicionou o retorno desses moradores como um objetivo oficial de guerra.

    Ao menos dois adolescentes brasileiros morreram nos ataques. O Itamaraty condenou a situação e pediu o fim das hostilidades. O governo brasileiro também avalia uma possível missão de resgate.

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