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    Análise: Maduro pode retomar ameaças a Essequibo para tirar o foco das eleições

    Américo Martins avalia que o presidente venezuelano pode retomar ameaças à região da Guiana para tirar atenção do processo eleitoral contestado

    Da CNN

    O analista sênior de internacional da CNN, Américo Martins, alertou que o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, pode retomar as ameaças ao território de Essequibo, na Guiana, como uma manobra para desviar a atenção das eleições contestadas no país.

    Segundo Martins, essa estratégia poderia ser utilizada por Maduro para “tirar um pouco do foco dessa questão das eleições”.

    O analista ressaltou que a situação política na Venezuela permanece tensa, com a oposição enfraquecida após a saída de Edmundo González do país.

    Oposição enfraquecida e militares alinhados

    Martins destacou que, após a saída de González para a Espanha, os protestos da oposição perderam força.

    “A gente viu logo depois das eleições muita gente indo para as ruas, muita gente sendo presa, infelizmente, por esse regime autoritário do Maduro”, afirmou o analista.

    Além disso, Martins observou que não há sinais de insatisfação entre os militares venezuelanos, que “têm muitas benesses” no atual governo. Essa falta de oposição interna fortalece a posição de Maduro.

    Limitações diplomáticas

    O analista também comentou as tentativas diplomáticas do Brasil, Colômbia e México de mediar a situação na Venezuela. Contudo, ele avalia que esses países têm “poucos instrumentos” para pressionar Maduro efetivamente.

    “Mesmo que os três países eventualmente fechassem questão, teriam muito pouco instrumento ali para poder forçar o Maduro a mudar de posição”, explicou Martins.

    Ele concluiu que, diante desse cenário, “Maduro tem tudo para ganhar pelo cansaço”, impondo sua vontade mais uma vez.

    Os textos gerados por inteligência artificial na CNN Brasil são feitos com base nos cortes de vídeos dos jornais de sua programação. Todas as informações são apuradas e checadas por jornalistas. O texto final também passa pela revisão da equipe de jornalismo da CNNClique aqui para saber mais.

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