Marçal questiona Nunes 9 vezes sobre boletim de violência doméstica; prefeito diz que não vai “cair no golpe”
Candidatos se encontraram nesta segunda-feira para o penúltimo debate antes do primeiro turno das eleições
O candidato à Prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal (PRTB) questionou diversas vezes o oponente Ricardo Nunes (MDB), também na disputa pela liderança da capital paulista, sobre um boletim de ocorrência sobre violência doméstica que a esposa do emedebista teria registrado contra o marido. Os questionamentos aconteceram durante o debate da Folha/UOL na manhã desta segunda-feira (30).
Os postulantes se encontraram nesta segunda-feira (30) para o penúltimo debate a ser realizado antes do primeiro turno das eleições.
Marçal questionou Nunes sobre o boletim 9 vezes durante o debate.
As perguntas sobre o caso aconteceram no quarto bloco.
“Por que sua esposa registrou boletim contra violência doméstica?”, questionou Marçal.
O prefeito de São Paulo deu uma resposta mais longa somente na primeira vez, depois, ele disse que não iria cair nas provocações de Marçal. Em outras vezes, preferiu não usar seu tempo para responder o candidato do PRTB.
“Nunca levantei um dedo pra minha esposa, amo a minha esposa. Isso (Pablo Marçal) é uma farsa, envolvido com todo mundo do PCC”, respondeu Nunes.
“Isso é tática de quem deu golpe a vida inteira. Não vou cair no golpe dele”, declarou o emedebista.
No final do quarto bloco, o candidato Guilherme Boulos (PSOL) também questionou Ricardo Nunes sobre o boletim de ocorrência.
“Tem uma série de questões sem respostas, Ricardo Nunes. O inquérito da máfia das creches que você está sendo investigado, risco não só para você, mas para São Paulo. Existe uma acusação inclusive que a sua esposa estava sendo utilizada como laranja. Existe uma colocação real sobre a questão do boletim de ocorrência que você precisa responder. O Marçal é um provocador, mas existe uma acusação”, disse o candidato do PSOL.
Nunes tinha poucos segundos para falar no debate, mas durante um direito de resposta com duração de um minuto respondeu dizendo que “não existe absolutamente nada disso que o Guilherme Boulos está falando. Nunca tive e nunca terei nenhum envolvimento com nada”.
O que o eleitor pode e não pode levar para a urna no dia da votação?