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    Chanceler de Israel rejeita cessar-fogo para conflito no Líbano

    Além disso, premiê Benjamin Netanyahu pediu para que militares continuem lutando com "força total"

    Da CNN

    O Ministro das Relações Exteriores de Israel, Israel Katz, pontuou nesta quinta-feira (26) que “não haverá cessar-fogo no norte” e que Israel continuará lutando contra o Hezbollah “com todas as nossas forças até a vitória e o retorno seguro dos moradores do norte para suas casas”.

    Mais cedo, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu afirmou que reportagens informando que poderia haver um cessar-fogo iminente no Líbano são “incorretas” e que ele disse aos seus militares para continuarem lutando com “força total”.

    Os Estados Unidos e outros aliados pediram uma pausa de 21 dias no conflito na fronteira entre Israel e Líbano, enquanto trabalham para evitar que uma guerra regional e que isso interrompa as negociações entre Israel e o Hamas para libertação de reféns da Faixa de Gaza.

    O Hezbollah ainda não comentou o acordo proposto, e o primeiro-ministro interino libanês, Najib Mikati, negou relatos de que teria assinado o documento.

    Israel continua atacando o Líbano, realizando mais bombardeios contra Beirute nesta quinta-feira (26).

    Entenda o conflito entre Israel e Hezbollah

    Israel tem lançado uma série de ataques aéreos em regiões do Líbano nos últimos dias. Na segunda-feira (23), o país teve o dia mais mortal desde a guerra de 2006, com mais de 500 vítimas fatais.

    Segundo os militares israelenses, os alvos são integrantes e infraestrutura bélica do Hezbollah, uma das forças paramilitares mais poderosas do Oriente Médio e que é apoiada pelo Irã.

    A ofensiva atingiu diversos pontos no Líbano, incluindo a capital do país, Beirute. Milhares de pessoas buscaram refúgio em abrigos e deixaram cidades do sul do país.

    Além disso, uma incursão terrestre não foi descartada.

    O Hezbollah e Israel começaram a trocar ataques após o início da guerra na Faixa de Gaza. O grupo libanês é aliado do Hamas, que invadiu o território israelense em 7 de outubro de 2023, matando centenas de pessoas e capturando reféns.

    Devido aos bombardeios, milhares de moradores do norte de Israel, onde fica a fronteira com o Líbano, tiveram que ser deslocados. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu prometeu diversas vezes fazer com que esses cidadãos retornem para suas casas.

    No dia 17 de setembro, Israel adicionou o retorno desses moradores como um objetivo oficial de guerra.

    Um adolescente brasileiro de 15 anos morreu após um ataque aéreo israelense. O Itamaraty condenou a situação e pediu o fim das hostilidades. O governo brasileiro também avalia uma possível missão de resgate.

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