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    Coreia do Norte é capaz de produzir dezenas de armas nucleares, diz parlamentar

    Agência de espionagem da Coreia do Sul teria estimado capacidade nuclear de Pyongyang em até 90 ogivas

    Hyunsu Yimda Reuters

    A Coreia do Norte tem plutônio e urânio suficientes para produzir pelo menos um número de dois dígitos de armas nucleares, disse um legislador da vizinha Coreia do Sul nesta quinta-feira (26), citando a agência de espionagem do país.

    A agência também vê a perspectiva de a Coreia do Norte realizar potencialmente um sétimo teste nuclear depois da eleição presidencial dos EUA, em 5 de novembro, disse Lee Seong-kweun, que faz parte do comitê parlamentar de inteligência.

    Em julho, um relatório da Federação de Cientistas Americanos concluiu que Pyongyang pode ter produzido material suficiente para construir até 90 ogivas nucleares, mas que provavelmente reuniu perto de 50.

    Lee disse que era raro a mídia estatal norte-coreana noticiar a visita do líder Kim Jong-un a uma instalação de enriquecimento de urânio, sugerindo que o relatório publicado no início deste mês provavelmente tinha como objetivo enviar uma mensagem a Washington durante o período eleitoral.

    Lee, que falava aos repórteres depois de ser informado pelo Serviço Nacional de Inteligência da Coreia do Sul, também disse que o relatório sobre a visita pode ser para fins domésticos.

    “Foi dito que a situação econômica é terrível, por isso poderia ser interpretado como um ato para inspirar confiança nos residentes”, disse Lee.

    Pyongyang afirma que o seu arsenal de armas nucleares e mísseis balísticos para transportá-las são necessários para combater as ameaças dos Estados Unidos e dos seus aliados.

    Também utiliza frequentemente as armas como uma questão de prestígio nacional e prova do poder do país.

    A Assembleia Popular Suprema da Coreia do Norte (SPA), o parlamento do estado recluso, deverá realizar uma nova sessão em 7 de outubro em Pyongyang.

    Durante a sessão, o Norte poderia alterar a sua constituição e tomar medidas de acompanhamento para traçar novas fronteiras com o Sul, disse Lee.

    A última reunião da SPA foi realizada em janeiro, onde o líder Kim apelou a uma alteração constitucional que consideraria a Coreia do Sul como o “inimigo principal”.

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