Dow Jones e S&P 500 renovam recordes em NY com impulso da China
Autoridades asiáticas anunciaram série de medidas para apoiar a economia enfraquecida do país e energizar seu mercado de ações
As bolsas de Nova York fecharam em alta nesta terça-feira (24), em uma sessão volátil, alternando entre altas e baixas. As American Depositary Receipts (ADR) de empresas chinesas se destacaram após uma série de estímulos econômicos na segunda maior economia do planeta, enquanto investidores ainda monitoram perspectivas de juros nos Estados Unidos.
No fechamento, o Dow Jones subiu 0,20%, aos 42.208,22 pontos, o S&P 500 ganhou 0,25%, aos 5.732,93 pontos – ambos renovando suas máximas históricas. O Nasdaq teve alta de 0,56%, aos 18.074,52 pontos.
No radar, observou-se o anúncio do Banco do Povo da China (PBoC) de uma série de medidas para apoiar a economia enfraquecida do país e energizar seu mercado de ações.
Na parte da manhã, dados do Conference Board mostraram queda forte na confiança do consumidor dos EUA, fazendo as bolsas perderem força – mas conseguindo ganhar fôlego ao longo do dia.
Neste quadro, as ADRs chinesas disparam em Wall Street: Alibaba subiu 7,88%, JD.Com saltou 13,91% e PDD Holdings disparou 11,24%.
A Liberty Broadband disparou 24,36% após a empresa de mídia americana revelar que estuda uma fusão com a Charter Communications, em operação que envolveria apenas ações.
Na ponta negativa, a Visa caiu 5,49%, após o Departamento de Justiça dos EUA processar a operadora de cartões por comportamento anticompetitivo.
A Deere recuou 0,61%, com pronunciamento do candidato à Casa Branca Donald Trump de que, caso seja eleito, irá impor tarifas de 200% ao fabricante de equipamentos agrícolas se a empresa vender produtos manufaturados no México.
Nas big techs, destaque para os papéis da Nvidia e Intel, que fecharam com alta de 3,97% e 1,11%, respectivamente.
De olho no cenário americano, a tempestade tropical Helene deve se tornar furacão, afetando as petroleiras no Golfo do México.