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    Bolsas na Europa fecham em alta com expectativa mais cortes nos juros dos EUA

    Bolsas da Europa fecharam em alta firme nesta quinta-feira (19)

    Matheus Prado, especial para a AE*, do Estadão Conteúdo

    As bolsas da Europa fecharam em alta firme nesta quinta-feira (19) embaladas pela expectativa de que o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) iniciou na quarta-feira (18) um ciclo sustentado de cortes de juros nos Estados Unidos.

    A Bolsa de Londres perdeu algum fôlego após o Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) manter a taxa básica em 5%, como esperado pelo mercado, mas sustentou alta. O FTSE 100 subiu 0,91%, aos 8.328,72 pontos.

    Em Paris, o CAC 40, subiu 2,29%, encerrando em 7.615,41 pontos. Já o DAX, referência em Frankfurt, teve ganhos de 1,54%, a 19.000,25 pontos, renovando máxima histórica de fechamento.

    O índice também registrou máxima intradiária, aos 19.044,96 pontos. As cotações são preliminares.

    A reação das bolsas europeias à decisão de política monetária do Fed foi amplamente positiva, na medida em que fez agentes do mercado vislumbrarem um afrouxamento considerável à frente.

    Londres teve os ganhos limitados pela decisão do BoE que, apesar de precificada, sustenta a libra e pressiona as ações no curto prazo, segundo a ADSS.

    Entre os destaques do dia, a ação da Ocado saltou 2,77%, após a empresa elevar o guidance de vendas da sua divisão varejista. E os papéis ligados a commodities apontaram para cima, entre eles Rio Tinto (+3,06%).

    As ações de luxo também ganharam impulso. “Taxas de juros mais baixas são boas para os mercados, ações e imóveis, e isso afeta a riqueza e o sentimento do consumidor de luxo”, diz a analista da Morningstar Jelena Sokolova.

    As ações da LVMH Moet Hennessy Louis Vuitton subiram 3,04%, enquanto a proprietária da Gucci, Kering, avançou 2,64%.

    Em Madri, o Ibex 35 subiu 0,80%, para os 11.808,20 pontos. O FTSE MIB, de Milão, fechou em alta de 1,16%, a 34.044,86 pontos. Já o PSI 20, de Lisboa, recuou 0,51%, aos 6.720,43 pontos. As cotações são preliminares.

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