Maníaco da Mooca era dependente químico, diz delegado do caso à CNN
Delegado Ricardo Salvatori, responsável pelo caso, informou à CNN Brasil que o criminoso apresentava sinais de alteração
O delegado Ricardo Salvatori, responsável pela investigação do caso do maníaco da Mooca, revelou à CNN Brasil nesta quinta-feira (19) que o criminoso era dependente químico. Esta informação lança nova luz sobre o comportamento do suspeito e a dinâmica dos crimes cometidos na Zona Leste de São Paulo.
Segundo Salvatori, o homem circulava de carro pelas ruas da região, selecionando suas vítimas. Ele parava o veículo, abordava as mulheres e tentava arrastá-las para dentro do automóvel. Muitas das vítimas relataram que o agressor apresentava sinais evidentes de estar sob efeito de substâncias.
Histórico de uso de drogas
O delegado confirmou que o suspeito possui antecedentes relacionados ao uso de drogas. “Ele tem antecedentes por droga, na época o uso de droga e as informações da região onde ele mora é que ele estava utilizando também droga ultimamente, já se tornou dependente”, afirmou Salvatori à CNN.
Esta dependência química pode explicar, em parte, o comportamento errático e agressivo do criminoso durante as abordagens às vítimas. O estado de alteração causado pelo uso de substâncias teria potencializado a violência de suas ações, tornando-o ainda mais perigoso.
A revelação sobre o uso de drogas pelo maníaco da Mooca adiciona uma camada de complexidade ao caso, ressaltando a importância de considerar fatores como dependência química na análise de crimes violentos e na elaboração de estratégias de prevenção e combate à criminalidade.