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    Análise: Grupos paramilitares usam aparelhos antigos de comunicação para evitarem interceptações

    Fernanda Magnotta diz que esses instrumentos mais antigos acabam ficando imunes a uma série de intervenções que podem acontecer, como captura de informações, e até de sinais

    Da CNN

    Grupos paramilitares no Líbano estão recorrendo a tecnologias de comunicação antigas, como pagers e walkie-talkies, para evitar interceptações externas, de acordo com a analista de Internacional Fernanda Magnotta durante o CNN 360°.

    Segundo Magnotta, o uso desses equipamentos “mais rudimentares” por grupos que operam na clandestinidade se deve à sua capacidade de ficar “fora dos radares de controle” em um mundo altamente interconectado e tecnológico.

    “Esses instrumentos mais antigos acabam ficando imunes a uma série de intervenções que podem acontecer, captura de informações e etc., inclusive de sinais”, explicou a analista.

    Suspeita de envolvimento de forças de inteligência

    A especialista também especulou sobre o envolvimento de forças de inteligência, possivelmente israelenses, como o Mossad, na instalação de dispositivos explosivos nesses equipamentos.

    O uso de objetos civis para fins militares levanta preocupações sobre a escalada do conflito na região.

    Magnotta alertou que essa tática “causa uma grande instabilidade e incita uma espécie de terror coletivo”, transformando potencialmente qualquer objeto em uma arma de conflito.

    Impacto internacional e preocupações da ONU

    A situação tem chamado a atenção da comunidade internacional, com uma reunião emergencial do Conselho de Segurança da ONU convocada às vésperas da Assembleia-Geral.

    A analista ressaltou que a ONU deve tratar a questão do chamado “cyberterrorismo” e a preocupação com a escalada do conflito, especialmente considerando o envolvimento do Irã como aliado dos grupos paramilitares na região.

    “Se realmente esse conflito for adiante, a gente tem uma situação bastante mais grave do que nesse momento, envolvendo potências como o Irã e Israel”, concluiu Magnotta, lembrando que ambos os países são suspeitos de possuir capacidade nuclear.

    Os textos gerados por inteligência artificial na CNN Brasil são feitos com base nos cortes de vídeos dos jornais de sua programação. Todas as informações são apuradas e checadas por jornalistas. O texto final também passa pela revisão da equipe de jornalismo da CNNClique aqui para saber mais.

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