Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    Operação bloqueia mais de R$ 82 milhões de investigados em cinco estados

    Polícia Federal (PF) cumpre 66 ordens judiciais com apoio da Secretaria Nacional Antidrogas do Paraguai (SENAD)

    Beto Souzada CNN

    Uma operação da Polícia Federal efetuou o bloqueio de bens de até R$ 82 milhões dos investigados, nesta terça-feira (17). Os trabalhos foram realizados com apoio da Secretaria Nacional Antidrogas do Paraguai (SENAD).

    A Polícia Federal deflagrou a Operação Vagus, desarticulando uma complexa rede criminosa internacional responsável por lavagem de dinheiro proveniente do tráfico de drogas e outros crimes.

    A ação é um desdobramento da Operação Operador Fenício II, que investigou crimes financeiros na fronteira entre Brasil e Uruguai. Naquela ocasião, voltou-se o foco para empresa localizada no Chuí/RS, suspeita de receber grandes quantias de dinheiro de origem ilícita, com fortes indícios de envolvimento em lavagem de dinheiro e evasão de divisas.

    A nova fase da investigação aprofundou as apurações e identificou novos integrantes da organização criminosa. A polícia cumpriu mandados de busca e apreensão, prisão e bloqueio de bens, desmantelando um esquema que movimentava mais de R$ 82 milhões.

    A ação, que envolve 190 policiais federais e tem o apoio da Secretaria Nacional Antidrogas do Paraguai (SENAD), executa 34 mandados de busca e apreensão, seis mandados de prisão preventiva, quatro de prisão temporária, além de outras medidas cautelares, nas cidades de Curitiba/PR, São José dos Pinhais/PR, São Paulo/SP, São Caetano do Sul/SP, Natal/RN, Ponta Porã/MS, Chuí/RS, Bagé/RS e Aceguá/RS.

    Esquema mirabolante

    A investigação revelou um esquema complexo, com cinco núcleos autônomos que atuavam em diversas cidades brasileiras. Os criminosos utilizavam bancos paralelos e empresas de fachada para movimentar o dinheiro sujo, dificultando o rastreamento das transações.

    Os recursos ilícitos eram disfarçados como provenientes de atividades comerciais legítimas, como supermercados, principalmente em regiões de fronteira. Em seguida, o dinheiro era enviado para casas de câmbio no exterior, onde ficava à disposição das organizações criminosas.

    Tópicos